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Ela questiona, “vocês têm um professor trans na escola, né?”.
A escola infantil, que carrega o nome de uma heroína negra da Bahia, afirmou que sim. O educador é “excelente profissional”, ressaltou. A pessoa insinua. “Não que eu concorde, mas você não acha que isso pode ter diminuído o número de matrículas de vocês?”
– Indicado por Alexandre Frota vai ser secretário de Diversidade Cultural
– Marca de lingerie aposta em modelos trans para promover diversidade
– A evolução de mulheres transexuais no cinema é um marco de representatividade
A conversa aconteceu no WhatsApp e a resposta da Escolinha Maria Felipa de Educação Infantil foi publicada nas redes sociais e chamou a atenção pela postura em defesa da diversidade.
Show de diversidade na cara dos preconceituosos
“Quem acha que uma pessoa trans, apenas por ser trans, não pode educar seu filho não merece a nossa escola”.
O professor trans é Bruno Santana, diga-se, primeira pessoa trans formada em Educação Física pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). O educador é o segundo homem trans a trabalhar como assessor de um parlamentar na Câmara Municipal de Salvador em 470 anos.
Bruno, que é professor de capoeira, disse ao Metro1 que “ao contrário do que pensam, somos maioria e tem muita gente que assim como eu, acredita no poder transformador da educação, que apoia e luta por uma educação para além do capital, dos retrocessos e dos fascismos”.
Ele acrescentou, “pessoas que existem e resistem em meio a todos os descasos e retiradas de direitos e que por mais difícil que a conjuntura possa parecer, seguiremos de mãos dadas na luta por um mundo que seja capaz de contemplar todas as pessoas”.
Ainda ao site de notícias soteropolitano, Ian Cavalcante, diretor da escola, admitiu tristeza com a pergunta feita pela mãe. Ele, no entanto, ressaltou a linha de conduta adotada pela instituição, que segundo o diretor, ensina desde cedo o respeito pelas mulheres e a importância do debate de gênero.
“A gente tem posicionamento político e de respectiva crítica decolonial, isso significa que a gente valoriza matrizes afro-brasileiras, afro-diaspóricas e ameríndia”, encerrou.
Taí uma maneira eficaz de minar o preconceito, encarar com naturalidade coisas que devem ser vistas como algo normal. Bora Baêa!
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