Sandy e Junior terão que dar explicações à justiça sobre venda de ingressos de turnê

Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

A anúncio da turnê comemorativa de Sandy & Junior provocou uma mobilização imensa em busca de ingressos. As pessoas estão acordando de madrugada e até dormindo na porta das bilheterias para garantir a entrada no show Nossa História, que celebra os 30 anos da dupla sucesso na década de 1990.

– Voltamos aos anos 90? CD de Sandy e Junior é vendido por quase R$ 1 mil

No entanto, as coisas não estão saindo dentro do planejado. São muitos os relatos de confusão e a Justiça do Distrito Federal deu cinco dias para as empresas responsáveis pela venda de ingressos se manifestarem, sob pena de multa de até R$ 50 mil.

Sandy e Junior passam por 10 cidades brasileiras

“Muitos entraram na minha frente. Eu acho uma falta de respeito, a gente deixa família em casa, passa a noite fora, e aí chega alguém depois e entra na sua frente”, declarou ao G1 Angélica Brito, que esteve presente em uma confusão na fila em São Paulo.

A decisão publicada na quarta-feira (27) pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal acolhe pedido de tutela de urgência feito por uma fã. Ela denunciou supostas irregularidades na comercialização dos ingressos para a turnê Nossa História.

– Open de água: As melhores reações para o pacote VIP da turnê Sandy & Júnior

“As requerentes, pelo acervo probatório juntado aos autos, demonstraram a existência de indícios que garantem a verossimilhança das alegações, em especial as diversas filmagens e as mensagens encaminhadas”, justificou o juiz Luiz Carlos de Miranda.

Existem relatos de brigas e confusões nas filas

No parecer, o magistrado pede relatório detalhado acerca das vendas realizadas virtualmente e presencialmente, informando inclusive as quantidades. O juiz quer que as empresas cancelem as compras que infringiram a regra de até seis inteiras e duas meias-entradas por CPF, para na sequência, recolocar os ingressos à venda.

“Verifico que os fundamentos apresentados pela parte são relevantes e amparados em prova idônea, permitindo-se chegar a uma alta probabilidade de veracidade dos fatos narrados”, encerra.