Inovação

Zimbábue libera criação de empresa para produtos medicinais de maconha

19 • 03 • 2019 às 16:55
Atualizada em 20 • 03 • 2019 às 10:55
Vitor Paiva
Vitor Paiva   Redator Vitor Paiva é jornalista, escritor, pesquisador e músico. Nascido no Rio de Janeiro, é Doutor em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio. Trabalhou em diversas publicações desde o início dos anos 2000, escrevendo especialmente sobre música, literatura, contracultura e história da arte.

Cada vez mais o mundo vem literalmente plantando e colhendo os benefícios de se legalizar o uso medicinal ou recreativo da maconha. No continente africano já são alguns os casos de países que legalizaram o uso medicinal da planta, e que já produzem e vendem para pacientes necessitados. O mais novo caso é o Zimbábue, cujo governo recentemente emitiu a primeira autorização a uma empresa de produção e revenda de maconha medicinal.

O cultivo de maconha para propósitos médicos e científicos foi legalizado no país em junho do ano passado, mas o processo foi mantido em suspensão até o último dia 7 de março, quando a primeira autorização finalmente saiu. A lei permite que os produtores enviem maconha medicinal para seus pacientes, e que se produzam produtos diversos derivados da maconha, como óleos, sementes e a própria planta, fresca ou seca. De acordo com nota, outras 37 empresas estão com pedidos em processo de aprovação no Zimbábue.

Plantação de maconha em Lesoto

O primeiro país do continente africano a legalizar o cultivo medicinal ou científico da maconha foi Lesoto, que já exporta sua produção para outras empresas, em especial no Canadá, onde a planta é totalmente legalizada. Desde então, porém – e especialmente agora, com a adesão do Zimbábue – muitas outras nações africanas vêm dedicando esforços especiais para legalizar a maconha. Gana, África do Sul, Suazilândia e Zâmbia, entre outros, são alguns dos países que pretendem liberar a produção e venda de maconha para fins medicinais ou científicos em breve.

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