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por: Vitor Paiva
Junto das 228 mortes confirmadas por conta do rompimento da barragem da Vale do Rio Doce em Brumadinho, no estado de Minas Gerais, o crime ambiental cometido pela Vale fez mais uma outra vítima: o Rio Paraopeba. Segundo análise da Fundação SOS Mata Atlântica, o trecho do rio que corta Pará de Minas está morto – não há mais vida aquática e o estado é irreversível. A análise afirma que somente bactérias que não precisam da luz do sol nem de oxigênio são hoje capazes de sobreviver no Paraopeba.
O índice de turbidez no rio é hoje 6,83 vezes maior do que limite permitido por lei. A água estando turva faz com que haja dificuldade de um feixe de luz atravessar a água, isso prejudica a fotossíntese e resulta em um aumento de calor. Então, a vida aquática é prejudicada e a vida acaba não conseguindo seguir”, explica Ana Paula Fracalanza, professora de gestão ambiental da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP. É a turbidez do rio que também torna insuficiente a taxa de oxigênio na água – e mesmo que o rio volte a ter vida em algum momento futuro, ele não estará liberado para abastecimento público.
A questão é que a purificação simples da água não é suficiente para conter metais como chumbo, mercúrio, ferro, cobre, maganês e cromo, extremamente prejudiciais à saúde. Para além das ínfimas indenizações às vítimas, a Vale se comprometeu ao pagamento e execução de uma nova adutora, para capturar água do Pará e amenizar a questão do abastecimento em Pará de Minas. Enquanto tal obra não é concluída, a construtora irá perfurar poços artesianos para esse abastecimento – mas mesmo essas medidas podem provocar impactos ambientais ainda não calculados.
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