Documentário questiona a cultura de ‘ser um babaca’ para subir na empresa

Ser um babaca nunca é tolerável, embora muitas empresas pareçam valorizar este tipo de comportamento. E o pior: eles não estão apenas no ambiente corporativo, mas podem pertencer a causas sociais, à sua família, ou, em casos excepcionais, presidir um país. Mas será que é preciso se comportar assim para subir na vida? A resposta é NÃO.

O documentário Assholes: A Theory (“Babacas: uma teoria”, em tradução livre) é baseado no ensaio homônimo do filósofo Aaron James. O filme do diretor John Walker se propõe a analisar o perfil de pessoas que se comportam como idiotas e mostrar que podemos viver muito bem sem eles.

John Walker. Foto: NFB/Divulgação

Para a produção, ele passou anos compilando depoimentos do próprio Aaron James e de outras personalidades, como a ativista LGBT italiana Vladimir Luxuria e o ator John Cleese, entre outros. Sua conclusão é que os babacas, uma característica associada principalmente ao gênero masculino, estão mesmo em diversos locais e sua presença é capaz de tornar qualquer ambiente tóxico.

Aaron James e John Walker. Foto: James Crowley/Divulgação

Babacas, no caso, são aquelas pessoas que se comportam como seres superiores e destratam aqueles com quem convivem. Durante a apresentação do filme no festival de cinema documental CPH: DOX, em Copenhague, Walker falou sobre como estas figuras podem comprometer o desempenho de toda uma organização.

Ele citou o exemplo da empresa financeira Baird, que moviementa 77 bilhões de dólares e decidiu não tolerar pessoas assim em seus escritórios. Após a medida, o desempenho da empresa triplicou o da concorrência, provando aquilo que todos já sabíamos: babaquice está longe de ser sinônimo de sucesso.

Espia só o trailer de Assholes: A Theory e saiba mais sobre o filme clicando aqui.

Assholes: A Theory Trailer from John Walker on Vimeo.