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Na terça-feira (2), Jair Bolsonaro (PSL) esteve no centro de memória do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém. A visita ao museu público dedicado aos seis milhões de judeus mortos por nazistas requentou a polêmica sobre a orientação política do regime de Adolf Hitler.
– Embaixador alemão não consegue entender como brasileiros distorcem nazismo
Assim como historiadores renomados, o site oficial do museu é enfático ao dizer que o nazismo foi criado pela extrema-direita. O centro de memória do Holocausto Yad Vashem abriga um importante centro de pesquisa sobre atividades nazistas.
Bolsonaro disse que o nazismo é de esquerda
O acervo conta com abordagens como ensaio sobre a situação na Alemanha depois do Tratado de Versalhes, que formalizou a paz entre as principais potências da Europa depois da Primeira Guerra Mundial.
O museu cita o clima do momento. “Junto a intransigente resistência e alertas sobre a crescente ameaça do Comunismo, criou solo fértil para o crescimento de grupos radicais de direita na Alemanha, gerando entidades como o Partido Nazista”.
– Ministro das Relações Exteriores diz que aquecimento global é trama marxista
Durante a visita, o presidente Bolsonaro esteve na exposição Flashes of Memory – Fotografia durante o Holocausto. Ele depositou flores em homenagem às vítimas do nazimo e assinou livro de honra memorial.
Bolsonaro, no entanto, declarou aos jornalistas que o nazimo é de esquerda. “Sem dúvidas. É o Partido Nacional Socialista da Alemanha”, afirmou.
A fala do presidente brasileiro vai ao encontro do posicionamento de Ernesto Araújo. O Ministro das Relações Exteriores é grande defensor da teoria do nazismo de esquerda.
O chanceler brasileiro também diz que o nazismo é de esquerda
“A esquerda fica apavorada cada vez que ressurge o debate sobre a possibilidade de classificar o nazismo como movimento de esquerda”, escreveu em texto no blog Metapolítica 17.
O chanceler acrescentou, “livres dessa inibição, podemos facilmente notar que o nazismo tinha traços fundamentais que recomendam classificá-lo na esquerda do espectro político”.
Lembrando que a posição adotada por membros do governo brasileiro irritou o historiadores e o próprio embaixador da Alemanha no Brasil.
Em entrevista à rede de TV pública alemã, Kai Michael Kenkel, professor do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio e pesquisador associado do Instituto Alemão de Estudos Globais e Regionais (Giga), afirmou que “lá é muito simples: trata-se de extrema direita e ponto. Essa discussão sobre ser de esquerda ou direita parece existir só no Brasil. Se você perguntar para um neonazista na Alemanha se ele é de esquerda, vai levar uma porrada”.
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