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De acordo com relatório da Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços de Ecossistema (IPBES), um milhão de espécies de animais e plantas estão ameaçadas de extinção. A pesquisa, do órgão da Organização das Nações Unidas (ONU0), é considerada o relatório mais extenso sobre perdas ambientais e contou com a participação de 145 cientistas de 50 países.
O estudo, divulgado nesta segunda-feira (6), teve como base a revisão de mais de 15 mil pesquisas científicas e fontes governamentais. Segundo os cientistas, são cinco as principais causas de mudanças que geraram grande impacto na natureza nos últimos anos: perda de habitat natural, exploração das fontes naturais, mudanças climáticas, poluição e espécies invasoras.
A média de espécies nativas na maioria dos principais habitats terrestres caiu em pelo menos 20%, desde 1900. Mais de 40% das espécies de anfíbios, quase 33% dos corais e mais de um terço de todos os mamíferos marinhos estão ameaçados. Desde o século XVI, pelo menos 680 espécies de vertebrados foram levadas à extinção.
Segundo o G1, o relatório também traz informações a respeito das emissões de gás carbônico, que dobraram desde 1980, e resultaram no aumento das temperaturas do mundo em pelo menos 0,7 ºC.
Relatório comprova que, em áreas indígenas, os danos ambientais são menos severos
Os cientistas destacam que a perda de biodiversidade não é apenas uma questão ambiental, mas também uma questão social, que envolve desenvolvimento, economia, moral e segurança.
As atuais tendências negativas, segundo o documento, impedirão em 80% o progresso das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que se relacionam à pobreza, fome, saúde, água, cidades, clima, oceanos e terra.
O dados mostram ainda que três quartos do ambiente terrestre e cerca de 66% do ambiente marinho foram significativamente alterados por ações humanas. Essas tendências, porém, foram menos severas ou evitadas em áreas mantidas ou gerenciadas por povos indígenas e comunidades locais.
Além disso, um terço das áreas terrestres e 75% do uso de água limpa é destinado à plantação e criação de animais para alimentação.
Segundo o documento, o valor da produção agrícola aumentou cerca de 300% desde 1970, a derrubada de madeira aumentou 45% e cerca de 60 bilhões de toneladas de recursos renováveis e não renováveis são extraídos no mundo todo a cada ano.
Mas nem tudo são más notícias. O relatório aponta possíveis soluções para essa questão tão urgente e destaca a importância do trabalho em conjunto dos governos na implementação de leis e produção mais sustentável.
Na agricultura, por exemplo, a sustentabilidade pode ser implementada através do planejamento das áreas de plantação, de forma que elas forneçam alimentos ao mesmo tempo em que apoiam as espécies nativas. Outra sugestão é a reforma de cadeias de suprimento e a redução do desperdício de alimentos.
Para a preservação da vida marinha, o documento sugere cotas de pesca efetivas, a demarcação de áreas protegidas e a redução da poluição que vai da terra para o mar.
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