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Embora seja um assunto novo para muitas pessoas, a licença paternidade já diz muito sobre o controle de natalidade. De acordo com duas pesquisadoras da Universidade de Barcelona e Pompeu Fabra, em função do benefício, pais querem ter menos filhos do que o planejado anteriormente.
O trabalho de Lídia Farré e Libertad González aponta o afastamento do trabalho como propulsor da conscientização sobre os esforços e custos empregados na criação de uma criança.
O recuo diz muito sobre igualdade dentro de casa e crise econômica
Os dados refletem a realidade da Espanha, diga-se o país com a maior licença-paternidade da Europa. O levantamento parte de 2007, dois anos depois da formalização da medida, mostrando que os pais que usufruíram do benefício se tornaram de 7% a 15% menos propensos a ter outro filho.
– Elas provam que maternidade é mesmo uma viagem e caem na estrada com os filhos
– Serena Williams está incentivando mães a falarem sobre perrengues da maternidade
– Pai consegue licença compatível com licença-maternidade e abre espaço para LGBTs
Além da influência da igualdade de tarefas dentro de casa, ambas as pesquisadoras enxergam a participação da longa crise econômica que atinge diversos países.
“Na Espanha, quase nenhum homem tirava licença de paternidade antes da política, e isso saltou para mais da metade dos homens após a reforma. Ao mesmo tempo, os homens na Espanha queriam mais filhos do que as mulheres. Esse não foi o caso em vários outros países europeus”, reflete David Evans, economista do Centro para o Desenvolvimento Global, ao Quartz.
Você viu aqui no Hypeness o anúncio do governo espanhol sobre a equiparação das licenças de paternidade e maternidade. Os pais saem, até 2021, de cinco para 16 semanas reservadas aos cuidados com recém-nascidos. Os salários seguem pagos em sua integralidade e o pai não pode transferir o benefício para a companheira.
No Brasil, o homem pode ficar até cinco dias de licença em casa
O cenário do Brasil é bem diferente. Mulheres têm direito a quatro meses e homens a cinco dias.
“O Brasil está muito longe de se equiparar à realidade dos países europeus por causa dessa conta. Estamos num momento de perdas de direitos trabalhistas e de ajuste fiscal. Não há espaço algum para essa discussão. Nesse momento, todas as questões referentes à melhora de qualidade de vida ficam em segundo plano”, explicou ao jornal O Globo Lucilene Morandi, coordenadora do Núcleo de Estudos de Gênero e Economia da Faculdade de Economia da UFF.
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