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Os leitores do Hypeness já sabem e os números confirmam, desde a posse de Jair Bolsonaro, a liberação de agrotóxicos cresceu 42%. O resultado é baseado em levantamento do Greenpeace e publicado pelo UOL.
O sinal verde para o veneno se coloca como o maior volume de liberação de pesticidas da história do país. Apenas para efeito comparativo, em relação ao mesmo período de 2010, a alta é de 922%.
Recorde de agrotóxicos aprovados pela gestão Bolsonaro
Foram 166 agrotóxicos liberados entre os dias 1º de janeiro e 30 de abril. Ou seja, 42% a mais do que os pesticidas autorizados no mesmo período de 2018. É preciso dizer que o movimento não é novo, em 2016 foram 277 no ano. Já em 2017, 405. O ápice veio em 2018, com 422 aprovados pela gestão de Michel Temer (MDB).
A era de Jair Bolsonaro (PSL) parece determinada em quebrar o recorde do antecessor Temer. O governo federal já acenou positivamente para a avaliação de outros 365 pedidos de registros. Caso sejam aprovados, a quantidade de pesticidas no mercado brasileiro em um ano pode saltar para 531.
O UOL conversou com Iran Magno, responsável pela área de Agricultura e Alimentação do Greenpeace. Ele diz que “o governo pode acatar ainda mais pedidos até o fim do ano. Tudo indica que podemos fechar 2019 como o ano que mais se liberou veneno no país”.
O mesmo estudo mostra que de todos os produtos já liberados, 44% são altamente ou extremamente tóxicos. Somente 6% biológicos. O Brasil recebe inclusive agrotóxicos banidos pela União Europeia, cerca de 28%.
Para fiscalizar e tornar público os movimentos do governo federal, o projeto Por Trás do Alimento criou, em parceria com a Agência Pública, o Robotox. A ferramenta vai publicar no Twitter todas as novas liberações de agrotóxicos concedidas pelo governo federal. É só seguir, @orobotox, ou www.twitter.com/orobotox.
Bolsonaro pode aprovar cerca de 500 agrotóxicos ainda este ano
“Criamos essa ferramenta para os cidadãos poderem acompanhar, de perto de com informações oficiais, todos os novos produtos agrotóxicos que forem liberados no mercado brasileiro. É preciso que essa política tenha mais transparência e seja mais debatida com a população”, explica Natalia Viana, co-diretora da Pública.
A aprovação dos agrotóxicos, de acordo com ambientalistas, depende de diversos fatores, inclusive da chamada bancada ruralista, representada pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina.
Além disso, o requerimento passa pelo crivo de três instâncias, o Ibama, ligado ao Ministério do Meio Ambiente e que concede a salvaguarda ambiental. A Anvisa, relacionada com o Ministério da Saúde, que decide se a pesticida interfere ou não na qualidade dos alimentos. Por fim, o Ministério da Agricultura faz a avaliação agronômica.
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