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Filipe Varea Leme foi encontrado morto debaixo de um armário dentro de um elevador da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo). O acidente está sendo investigado. O jovem de 21 anos cursava geografia e começou a trabalhar como monitor na Escola Politécnica (Poli) este ano. Ele era responsável por cuidar do laboratório de informática.
Filipe era um menino-prodígio: ganhou uma medalha de robótica ainda no ensino médio; ingressou na USP sem pré-vestibular; já havia concluído a iniciação científica e participava do time de vôlei da instituição. Seus colegas de equipe compareceram uniformizados ao velório, no Cemitério do Araçá, no Pacaembu. A camisa do grupo, composto por jovens de diferentes orientações sexuais, estampa um arco-íris.
Melissa Martins tem 22 anos e estudou com Filipe no ensino médio e na Etec Guaracy Silveira, onde Filipe se formou técnico em meio ambiente.
“Apareceu muita gente, toda a geografia do período dele, nós colegas do ensino médio, diretora da minha escola, orientadora dele na iniciação científica, professores da USP. Tinha bastante gente. Os pais estavam arrasados“, contou ao UOL.
O jovem tinha 21 anos e cursava geografia
A especulação sobre os motivos do acidente de trabalho motivou alunos e professores a prepararem uma manifestação no campus. Para alguns, a situação representa negligência por parte da Instituição, já que carregar um armário pesado não estava entre suas obrigações.
“O trabalho de monitor é exclusivamente burocrático e intelectual. Não faz parte da função carregar móveis de um lado para o outro. Quem ordenou a um monitor que carregasse um armário? A gente acredita que foi negligência da USP. Esse não é um trabalho de um monitor, nem para alguém de 21 anos, franzino”, explicou Melissa.
Em nota, a USP, por meio da Poli e da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), lamentou a morte do estudante. No texto, a Direção da Poli ressalta que “preza pela adoção das medidas de segurança necessárias para a rotina do trabalho dentro de suas dependências. A Escola informa, ainda, que prestará todos os esclarecimentos necessários para a elucidação dos fatos junto às autoridades competentes.”
De acordo com o órgão, a família de Filipe está sendo atendida pelo Escritório de Saúde Mental da Universidade e o caso foi registrado no 93º DP.
A Secretaria de Segurança Pública afirmou que nenhuma possibilidade está descartada e a polícia aguarda resultados dos laudos para identificar as causas da morte.
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