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Allyson Felix é a única mulher a conquistar nada menos que seis medalhas de ouro olímpicas. Ela tem ainda 11 títulos mundiais. A membra da equipe de atletismo dos Estados Unidos usou o New York Times para expor o machismo presente entre a relação com a Nike e o desejo de ser mãe.
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“Eu sou uma das atletas mais valiosas da Nike. Se eu não consigo garantir uma maternidade segura, quem pode?”
Allyson expôs a política sexista adotada pela gigante norte-americana e revelou pressão e medo de engravidar. Felix e acusa a Nike de ter oferecido 70% menos dinheiro depois dela ter dado à luz.
Depois de desabafo de Allyson, Nike se comprometeu em mudar política
“As negociações não foram nada bem. Embora acumule inúmeras vitórias, a Nike propôs me pagar 70% menos. Eles acham que eu valho menos agora”.
A atleta disse ter se inspirado na coragem de outras colegas do atletismo, Alysia Montaño e Kara Goucher, que romperam contratos de patrocínio com a Nike para dividir suas histórias com o New York Times.
“Se nós temos filhos, corremos o risco de vivenciar cortes nos valores de patrocínio durante e depois da gravidez. É um exemplo de como as regras na indústria esportiva são feitas para os homens”.
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A recordista explica que decidiu formar uma família em 2018 ciente de que a gravidez seria “um beijo da morte”. “Foram momentos assustadores pra mim, porque estava negociando a renovação de contrato com a Nike”.
Além de lidar com o turbilhão de mudanças provocado pela maternidade, Allyson Felix sentiu a pressão de retornar ao treinamentos o mais rápido possível. Ela tentou negociar garantias de performance com a empresa.
“Pedi a Nike um contrato que garantisse que eu não seria punida caso não atingisse meu melhor desempenho nos meses após o nascimento do meu filho. Queria criar um novo limite. A Nike rejeitou e estamos em um impasse desde então”.
Alysson Felix não esconde o desapontamento com a empresa e revela que a admiração pela filosofia da companhia foi um dos motivos para assinar o primeiro contrato.
Allyson disse que Nike ofereceu 70% a menos depois que virou mãe
“Ironicamente, os supostos princípios da Nike me fizeram assinar contrato há quase 10 anos atrás. Poderia ter fechado com outros e ganhado muito mais dinheiro”.
Citando que as conversas eram conduzidas somente por homens, ela acrescenta, “a frustração não é apenas com a Nike, mas como a indústria trata atletas do sexo feminino. Não é só sobre gravidez. Temos que defender as marcas que apoiamos, mas precisamos lembrar da responsabilidade das grandes empresas na construção do perfil de futuros atletas e clientes”.
O posicionamento de Allyson, Alysia e Kara surtiu efeito. Segundo o The Wall Street Journal, a Nike se comprometeu em promover mudança em sua política de maternidad.
“Eu aplaudo a Nike por perceber que uma mudança era necessária”.
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