Ernesto Araújo é crítico do aquecimento global, que definiu como uma ‘teoria marxista’. No Congresso, o ministro das Relações Exteriores atribuiu o aumento da temperatura da Terra ao asfalto quente.
“Não há um termostato que meça a temperatura global. Existem vários termostatos locais”. Para o chanceler, é “necessária uma discussão aberta e não ideológica do tema”.
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Ministro diz que esquerda criou ‘ideologia da mudança climática’
O membro do governo de Jair Bolsonaro questionou o aumento da temperatura terrestre nos últimos 200 anos.
“Nos Estados Unidos, foi feito um estudo sobre estações meteorológicas, e diz que muitas estações que, nos anos 30 e 40, ficavam no meio do mato, hoje ficam no asfalto, na beira do estacionamento. É óbvio que aquela estação vai registrar um aumento extraordinário da temperatura, comparado com a dos anos 50. E isso entra na média global”, opinou em audiência na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara.
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Enquanto isso, a cidade de São Paulo registrou recorde histórico de calor. Entre os dias 1º e 31 de maio, a metrópole teve mínima de 17,2 ºC. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, é a maior média de temperaturas mínimas em um mês de maio desde 1943. São 76 anos. Até então, segundo o Climatempo, a maior média mínima havia sido em maio de 1992, com 16,6 ºC.
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Anti-globalismo, Ernesto Araújo defende Donald Trump como salvador da cultura ocidental. Ele apoia a decisão do governo de abortar a realização no Brasil da 25ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-25) e apoiou a saída do país do Acordo de Paris.