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A fixação de líderes mundiais (todos do sexo masculino) em controlar a vida das mulheres esteve, mais uma vez, representada em uma fotografia compartilhada pelo vice-presidente dos Estados Unidos.
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Mike Pence foi ao Twitter para se gabar de um projeto que pode dificultar o acesso de norte-americanas ao sistema de controle de natalidade. São 25 homens, todos brancos, discutindo o presente e futuro de mulheres.
Appreciated joining @POTUS for meeting with the Freedom Caucus again today. This is it. #PassTheBill pic.twitter.com/XG6lQIy5a6
— Vice President Mike Pence (@VP) March 23, 2017
“Aqui está a imagem de líderes negociando controle de natalidade e aborto. Perceberam algo?”, questiona a Planned Parenthood – organização de saúde da mulher.
A imagem é de 2017, quando Trump e Pence se encontraram com 30 membros da ‘Freedom Caucus’, bancada composta por congressistas republicanos conservadores, para discutir um novo plano de saúde para ocupar o lugar do Obamacare.
“Feliz em encontrar [Trump] para reunião com o Freedom Caucus. É isso. #AproveALei”, escreveu o vice.
A lei deveria ter sido debatida em 2017, mas enfrentou resistência da direita e esquerda. Os conservadores se sentiram incomodados com exigências impostas para grandes empresas. Curiosamente, as que afetam a vida de mulheres.
Trump é obcecado pelo Obamacare
Como plano de saúde para gravidez, maternidade e puerpério, cobertura para câncer de mama e da coluna cervical. Além acompanhamento da saúde mental, abuso de drogas e doenças crônicas.
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Os republicanos se defendem dizendo que a imposição fere a liberdade de escolha e contribui para o aumento dos preços. Por outro lado, críticos como a jornalista Kelly Weill consideram uma questão de saúde pública.
“Isso vai matar mulheres mais pobres”, escreveu no Twitter.
A eliminação do Obamacare é, talvez, junto com o muro na fronteira com o México, duas das maiores obsessões de Donald Trump. O caso deve parar na Suprema Corte, já que o presidente acusa o dispositivo de inconstitucionalidade.
O Obamacare deu aos mais pobres acesso ao sistema de saúde
O projeto sancionado em 2018 abre uma brecha para o acesso ao sistema de saúde norte-americano. A lei exige que qualquer pessoa que more nos Estados Unidos integre um plano de saúde, sob pena de multa. O projeto de Obama impediu a variação de preços, prática comum entre as seguradoras.
O Centro de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) aponta que 60% das mortes maternas e complicações da gravidez poderiam ser evitadas. O órgão do governo dos EUA publicou em maio que 700 mil mulheres morrem por ano no país.
Entre as principais causas estão atraso de diagnóstico de doenças e falta de acesso aos planos de saúde.
People don’t want overly complicated choice between pricey, low-quality plans.
We want an affordable solution that covers our needs, like the rest of the modern world.
Medicare for All:
– Single-payer system
– Covers physical, mental, & dental care
– 0 due *at point of service*— Alexandria Ocasio-Cortez (@AOC) December 2, 2018
Defensora da democratização da saúde, Alexandria Ocasio-Cortez deu exemplo pessoal para ilustrar a disparidade. Antes de se tornar uma das líderes políticas mais importantes dos Estados Unidos, a jovem trabalhava como garçonete no Bronx, em Nova York. Na época, pagava US$ 1,922, cerca de 7 mil reais ano por um plano.
Ao chegar em Washington, precisa desembolsar US$ 960, pouco mais de 3 mil por ano. “É frustrante que membros do Congresso neguem que outras pessoas usufruam do que eles próprios se beneficiem. É tempo de #PlanoDeSaúdeParaTodos”, escreveu Ocasio-Cortez no Twitter.
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