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O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações elaborou em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), uma pesquisa mostrando que brasileiros confiam mais em líderes religiosos do que em cientistas.
“Quais os impactos que a pesquisa científica traz para a sua vida e para a do restante dos brasileiros?, foi essa a pergunta do CGEE responsável por constatar distanciamento entre ciência e grande parte da população.
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A população não conseguiu citar o nome de nenhum cientista
Os resultados mostram que 31% dos entrevistados enxergam apenas benefícios na ciência. Queda expressiva, se comparada com os 54% de 2015. A construção de uma imagem negativa da ciência, incentivada pela ascensão de representantes da extrema-direita, reflete nos 42% que constatam malefícios no campo. Em 2015 eram 19%.
Outro dado preocupante, 90% dos brasileiros não conseguiram citar o nome de um cientista e 88% não souberam apontar campos de pesquisa no país. Foram ouvidas 2,2 mil pessoas com mais de 16 anos, de todas as regiões.
A 5ª edição do estudo ‘Percepção Pública da C&T no Brasil’ teve resultados divulgados na segunda-feira (22), em sessão da 71ª ‘Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência’ (SBPC). A margem de erro é de 2,2%.
Em contrapartida, líderes religiosos ganham destaque nos pensamentos dos entrevistados. 15% dos ouvidos se lembram do nome de pelo menos uma liderança.
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Para os autores, entretanto, os cientistas podem comemorar, já que não estão entre as fontes não confiáveis. O campo abriga políticos (72%), jornalistas (6%) e líderes religiosos, artistas e militares (4%).
O próprio presidente da República tem o hábito de questionar estudos científicos com resultados negativos para o governo federal. Na semana passada, Jair Bolsonaro entrou em rota de colisão com o presidente e diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Embora em crescendo, líderes religiosos estão entre os não confiáveis
O político torceu o nariz com a divulgação de que o desmatamento na Amazônia aumentou 88% em comparação com 2018. Para Bolsonaro, os dados não são verdadeiros e prejudicam a imagem do Brasil no exterior.
“A questão ambiental, o mundo todo leva em conta. Outros países que estamos negociando a questão do Mercosul, ou até acordos bilaterais, nos dificulta com a divulgação desses dados. Temos que ter responsabilidade”, declarou o presidente aos jornalistas.
Ricardo Galvão, diretor e presidente do Inpe, reafirmou dados sobre desmatamento e garantiu que não deixará o cargo.
“Principalmente quando ele tem essas entrevistas com a imprensa ou mesmo em outras manifestações, ele tem um comportamento como se estivesse em botequim. Ou seja, ele fez acusações indevidas a pessoas do mais alto nível da ciência brasileira, não estou dizendo só eu, mas muitas outras pessoas. Isso é uma piada de um garoto de 14 anos que não cabe a um presidente da República fazer”, declarou ao G1.
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