Sustentabilidade

Julho de 2019: Terra atinge esgotamento de recursos naturais mais cedo em toda a história

29 • 07 • 2019 às 15:25
Atualizada em 31 • 07 • 2019 às 19:10
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

O calor extremo que atinge a Europa e o desmatamento recorde na Amazônia podem agravar um fato preocupante: A Terra chegou ao esgotamento de recursos naturais mais cedo desde o início da série histórica em 1970. 

A última semana de julho começa com a humanidade no ‘cheque especial’ no que diz respeito ao uso de recursos naturais. Trocando em miúdos, o nosso planeta vai precisar utilizar mais do que pode repor. 

Para conseguir dar conta do consumo elevado de extração de petróleo, consumo de animais e plantio de alimentos, por exemplo, seria necessário mais do que um planeta Terra e meio.

Recorde histórico: Planeta está no vermelho

Os dados revelados na segunda-feira (29) são do Global Footprint Network – organização internacional de meio ambiente. 

“Sublinhar que não podemos usar 1,75 Terras por muito tempo quando só temos uma é simplesmente reconhecer o contexto da existência humana”, declarou Mathis Wackernagel, coinventor da Pegada Ecológica e fundador da Global Footprint Network.

A maior vilã é a emissão de carbono, que responde por 60% da pegada ecológica da humanidade. Visite o site http://footprintcalculator.org/ para mais detalhes. 

Más notícias 

Um dia antes da Terra pedir socorro, o The New York Times publicou reportagem de capa sobre o desmatamento crescente na Amazônia brasileira. O jornal norte-americano cita afrouxamento de leis de proteção ambiental, responsáveis pelo decréscimo de 20% na aplicação de multas pelo Ibama. 

– ‘(Re)conhecendo a Amazônia Negra’, projeto fotográfico exalta negritude de pulmão verde do planeta

Intitulada ‘Destruição da Floresta Amazônica Acelera’, a reportagem do New York Times revela pressões do setor madeireiro, pecuária e de mineração. Em sete meses de gestão bolsonarista, o desmatamento aumentou 39% em comparação com o mesmo período do ano passado.  Em junho, o aumento foi de 80%. 

Jair Bolsonaro, em encontro com jornalistas estrangeiros, classificou como “psicose ambientalista” a preocupação com a Floresta Amazônica. 

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Foto: Divulgação/Nasa


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