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Uma mãe perdeu a guarda do filho por morar em Manguinhos, zona norte do Rio de Janeiro. Conforme noticiou o jornal O Globo, a Justiça fluminense declarou ainda que o menino precisa de um exemplo paterno.
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Rosilaine Santiago tem vida estável e há quatro anos atua como agente comunitária de saúde. Ela mora em casa própria e o filho estuda em escola particular. O pai da criança reside em Joinville (SC) e os dois não se encontram há quatro anos.
A mulher explica que a separação ocorreu em 2014, depois de acusação de violência doméstica. Rosilaine diz que o marido chegou a ameaçá-la com uma faca. O caso está registrado na 21ª DP de Bonsucesso, no Rio.
“Meus filhos são tudo para mim. Não foram acidentes. Foi tudo preparado para a chegada deles. Eu sempre fiz e faço tudo por eles”, declarou ao G1.
O advogado do pai da criança nega, “não tem a ver com a guarda da criança”.
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A entrega da guarda para o ex-marido chegou a ser anulada, mas a nova sentença, dada pelo mesmo juiz, manteve a decisão. Leandro Cardone, advogado de Rosilaine Santiago, destacou o “grave problema de preconceito social” no parecer.
“Nós entendemos que houve um grave problema de preconceito social, da sentença sem a instrução, sem as alegações finais, sem os laudos psicológicos devidos, sem as oitivas das partes. O juiz acabou entendendo que, pelo fato do pai ser um suboficial da Marinha e residir na cidade de Joinville, em Santa Catarina, ele teria melhores condições do que a mãe, uma trabalhadora como qualquer outra do Rio de Janeiro, que recebe cerca de R$ 2 mil, mas mora em uma comunidade”, finalizou.
A Comissão de Direitos Humanos e Assistência Jurídica (CDHAJ) da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai pedir explicações ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro sobre a decisão de tirar da mãe a guarda do filho de 8 anos por ela morar em área de risco.
Some isso ao fato do parecer salientar que “o menino necessita de um exemplo paterno, por ser do sexo masculino”.
A CDHJ confirma que se encontrou com Rosilaine Santiago na sexta-feira (19) e que irá oficializar o pedido de esclarecimento ao Tribunal de Justiça.
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