Sustentabilidade

Ministra diz que faltava ‘boa vontade’ da Anvisa para liberar agrotóxicos

26 • 07 • 2019 às 15:39
Atualizada em 26 • 07 • 2019 às 15:42
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Na semana em que liberou o registro de mais 51 agrotóxicos, a ministra da Agricultura disse à TV Morena, do Mato Grosso do Sul, que a Anvisa “não tinha boa vontade” para aprovar pesticidas. 

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Tereza Cristina culpou a “falta de pessoal” para o ritmo moroso adotado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária em gestões passadas. Com as novas entradas de segunda-feira (22), o Brasil bateu recorde histórico de 262 agrotóxicos em sete meses

Gestão de Tereza Cristina aprovou mais de 200 agrotóxicos em 2019

O pacote conta com sete produtos formulados, ou seja, o agricultor pode comprá-los em lojas de insumos agrícolas. 

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“O que houve é que no passado a Anvisa tinha falta de pessoal e também não tinha boa vontade em liberar esses produtos. O que nós estamos liberando hoje, a grande maioria, eu digo, mais de 90%, são produtos que já estão no mercado, mas com as moléculas das empresas principais”, declarou Tereza Cristina à TV Morena. 

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Segundo a ministra, antes da comercialização, os agrotóxicos passam pelo crivo de três instituições, o Ministério da Agricultura, do Meio Ambiente e a Anvisa. Ela citou também uma mudança na análise dos produtos pela Anvisa. 

A Agência não usará mais o critério ‘perigo’, rígido demais, segundo Tereza Cristina, substituído pelo termo ‘risco’.

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Foto: Wilson Dias/EBC


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