Sustentabilidade

Onda de calor na Europa compromete cobertura de gelo da Groenlândia

29 • 07 • 2019 às 11:12
Atualizada em 29 • 07 • 2019 às 11:17
Redação Hypeness
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O calor recorde que atinge a Europa provocou efeitos colaterais velho mundo adentro. O ar quente quebrou recordes em Londres, com 38 graus e Paris, com 42. Agora, especialistas temem devastação na Groenlândia. 

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Derretimento provocou perda de mais de 100 bilhões de toneladas

Se o temor se confirmar, diz a Organização das Nações Unidas (ONU), a segunda maior cobertura de gelo pode ficar abaixo do recorde negativo registrado em 2012. 

Meteorologistas estão perplexos com a onda de calor devastadora que atinge a Europa. Segundo eles, o ar quente vindo norte da África superou e muito antigos recordes. Coisa de três ou quatro graus Celsius acima da média. Some isso ao fato de que apenas 5% dos europeus tenham ar-condicionado e pronto.  

“O fluxo atmosférico transportará esse calor rumo à Groenlândia”, ressaltou em boletim de rotina publicado pela Reuters Clare Nullis, porta-voz da Organização Meteorológica Mundial (OMM).

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Nullis alerta que o calor intenso vai resultar em “altas temperaturas e, consequentemente, no derretimento da camada de gelo da Groenlândia”. 

A camada de gelo cobre cerca de 80% da ilha e se desenvolveu por milhares de anos. 

“Apenas em julho, nós perdemos 160 bilhões de toneladas por causa do derretimento da superfície. Isso equivale a 64 milhões de piscinas olímpicas”, pontua Clare Nullis.  

A última semana de julho foi quente para os europeus. Na terça (25), Paris registrou o dia mais quente da história, com 42.6 ºC. O calor na Bélgica foi o maior desde o início das medições em 18833. 40.6 ºC em 2019. 

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Foto: Reprodução/Wikipédia


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