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Orientações machistas estão, mais uma vez, associadas ao nome do Google. A gigante norte-americana precisa lidar com o vazamento de um memorando sobre discriminações contra uma funcionária grávida.
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“O Google é anti-maternidade”, diz trecho do texto anônimo. Na carta com mais de 2.300 caracteres, a ex-líder de equipe revela que não retornará ao cargo por causa da cultura tóxica da empresa com mulheres grávidas.
Mais de 10 mil pessoas acessaram o memorando
“Compartilho esta carta com a esperança de mostrar a urgência de mudanças em como o Google lida com discriminação, assédio e retaliação”, justifica.
E adiciona, “a leitura é longa, mas o detalhes são importantes para a compreensão do que vítimas de discriminação passam. Se algo similar aconteceu com você, saiba que não está sozinha”.
Nas acusações de machismo ela cita um homem – responsável por sua promoção 10 anos atrás – e a atual chefe.“Ela deve estar grávida novamente”, comentou, segundo ela, a superior, em referência aos supostos momentos de irritação.
A funcionária ouviu do RH que outras pessoas haviam reportado comportamentos semelhantes da gerente. Ela, no entanto, reclama que as coisas pioraram depois da reclamação.
NY Times revelou pagamento de US$ 90 mi para demitir acusado de assédio
“Eu aturei meses de conversas raivosas, e-mails e projetos barrados. Ela me ignorou durante reuniões e me humilhou publicamente. A gota d’água foi quando descobri que minha gerente estava falando mal de mim para executivos do Google e entrevistando pessoas para meu posto”.
O ambiente tóxico refletiu em complicações na gestação. “O estresse impactou minha gravidez. Precisei sair deste espaço e aceitar cargo em outro time”.
O Motherboard noticia que o memorando já foi lido por mais de 10 mil funcionários desde o vazamento nas redes. Um porta-voz do Google ressalta que a empresa “proíbe retaliações no ambiente de trabalho” e “compartilha publicamente suas políticas”.
“Para se certificar de que todas as reclamações são atendidas, damos aos nossos funcionários inúmeras chances de expor suas insatisfações. Incluindo denúncias anônimas. Investigamos tudo”, completou.
O caso vem à tona nove meses depois de denúncia do The New York Times de que a empresa protegeu Andy Rubin. Chamado de ‘pai do Android’, o executivo recebeu 90 milhões de dólares para deixar o cargo diante de acusações de assédio sexual.
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A autora das denúncias revela que Rubin a obrigou a fazer sexo oral nele em um quarto de hotel em 2003. Uma fonte explica que mesmo confirmando a veracidade do caso, o Google preferiu abafar a situação e entrou em acordo com o criador do Android.
No fim, o executivo deixou a empresa com quase 100 milhões de dólares, pagos em parcelas de 2 mi ao mês, no bolso. Após a publicação da reportagem, o Google enviou e-mail interno confirmando a demissão de 48 pessoas, todas acusadas de assédio sexual, que deixaram a companhia de mãos abanando.
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