As mudanças climáticas não impactam somente o meio ambiente, mas, sobretudo o reino animal. Uma equipe de pesquisadores do Canadá e EUA concluiu que as aranhas estão ficando mais agressivas devido ao aquecimento global. Liderados por Alexander Little – da Universidade da Califórnia, as aranhas mais comuns – aquelas que vivem em rios e córregos, são as mais afetadas.

O estudo revelador foi conduzido durante vários meses, dos quais a equipe visitou mais de 220 lugares – antes e depois de um furacão. Utilizando uma escova de dente elétrica e folha de papel para pedir a vibração dos aracnídeos, os cientistas comprovaram que a seletividade das colônias mais agressivas é uma resposta evolutiva robusta ao distúrbio induzido por ciclones tropicais.

Embora o grau de agressão varie, as observações gerais do grupo revelaram que, após um furacão, as colônias passaram a produzir sacos extras de ovos e mais filhos sobreviviam. O grupo também acredita que as aranhas podem se tornar mais agressivas devido à menor disponibilidade de alimentos após um ciclone ou se uma tempestade matar uma aranha-mãe. A importância deste estudo, é sobretudo mostrar como algumas espécies podem se adaptar e sobreviver em condições climáticas extremas.

Evolução Natural
Em 1859, o britânico Charles Darwin chocou a sociedade ao lançar o livro ‘A Origem das Espécies’. Quase duzentos anos depois, a teoria da evolução natural ainda forma a base da biologia que conhecemos hoje.

No entanto, se a natureza quase sempre acaba dando um jeito de se recuperar – ou ao menos, se transformar, o ser humano vem sendo responsável pelo desaparecimento de inúmeras espécies. Que fique claro: não há evolução que suporte tamanha irresponsabilidade!