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A música ‘Quero Ser Feliz Também’ é um dos maiores sucessos do Natiruts. A canção conquistou não só pela melodia, mas pela letra, sobretudo o trecho que homenageia Iemanjá.
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Qual o sentido de cantá-la omitindo o trecho: ‘flores brancas, paz e Iemanjá’?.
Tirando o racismo, nenhum. Simone e Simaria, que são evangélicas, preferiam interpretar a canção do grupo de reggae sem citar o orixá das águas salgadas. A atitude reforça o preconceito sofrido por religiões negras no Brasil.
Atitude que endossa o racismo sofrido pelas regiões negras do Brasil
O momento aconteceu durante participação das sertanejas no programa ‘Música Boa Ao Vivo’, exibido pelo Multishow. Ao lado de Iza, Gloria Groove, Matheus e Kauan, sem pestanejar, Simaria largou o microfone no trecho. Atitude seguida por Simone.
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Iemanjá é um dos orixás mais populares do Brasil. O dia 2 de fevereiro em Salvador é considerado uma das celebrações religiosas mais importantes do país. Entretanto, assim como acontece com o Candomblé, a popularidade não livra Iemanjá do racismo.
Além de Simone e Simaria, Xanddy foi acusado de intolerância religiosa por omitir a palavra Candomblé em show no Rio de Janeiro.
Segundo relato de Luana Xavier, que esteve na festa ‘Oxente’ comandada pelo vocalista do Harmonia do Samba, o cantor baiano não pronunciou a palavra a Candomblé em ‘Raiz de Todo o Bem’, famosa na voz de Saulo.
“Se por questões religiosas, morais ou seja lá o que for, ele não pode pronunciar a palavra ‘Candomblé’, então deveria tirar essa música do repertório. Simples assim”, escreveu nas redes sociais.
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Xanddy respondeu, disse respeitar todas as crenças e chamou a atriz de irresponsável.
“Fui acusado de ser intolerante religioso e exposto na internet, onde pessoas que não me conhecem intimamente, estão, infelizmente, reduzindo o meu caráter de forma irresponsável e tóxica”, escreveu.
Os casos de intolerância religiosa no Brasil crescem a cada momento. Dia sim e no outro também, pipoca a notícia de que um terreiro foi completamente destruído, um umbandista ou candomblecista agredido por causa da orientação religiosa.
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O Brasil, você sabe, é um Estado laico. A laicidade, no entanto, parece não ser respeitada e a barbárie come solta sem que autoridades façam alguma coisa. No mais, fiquemos com o trecho de ‘Baiana’, música do rapper Emicida.
“Dois de Fevereiro, dia da Rainha
Que pra uns é branca, pra nóiz é pretinha”
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