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Em meio aos incêndios que se alastram pela Amazônia e ameaçam ainda mais o maior tesouro natural do Brasil, enquanto o obscurantismo e os interesses escusos do governo federal aceleram a transformação da maior floresta do mundo em cinzas e pasto, um grupo de 30 pessoas – entre pesquisadores, bombeiros, locais e escaladores – uma árvore específica entre as milhões que formam a Amazônia. Não era, porém, qualquer árvore, mas sim a mais alta já registrada em território brasileiro – e uma das mais altas do mundo.
220 quilômetros foram percorridos de barco e 10 quilômetros a pé com o nobre propósito não só de descobrir essas áreas como ilhas de árvores gigantes dentro da floresta, mas também de garantir que a maior árvore da Amazônia estava protegida das queimadas. E assim foi: com 88 metros de altura (equivalente a um prédio de 24 andares), o exemplar da espécie Dinizia excelsa, popularmente conhecida como Angelim Vermelho, foi encontrado dentro da Floresta Estadual do Parú, uma unidade de conservação no Pará. A gigante da Amazônia está não só intacta, como bastante protegida – em uma região muito remota, a mais de 200 quilômetros de qualquer concentração humana, e muito distante dos focos de incêndio.
Acima, parte da expedição; abaixo, Eric Bastos Gorgens, líder da pesquisa
A árvore é 18 metros maior do que o maior registro anterior realizado na floresta – nenhuma árvore com mais de 70 metros havia sido previamente documentada. A descoberta da equipe liderada pelo professor Eric Bastos Gorgens, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) foi publicada na revista Frontiers in Ecology and the Moviment, publicação ecológica acadêmica das mais prestigiadas no mundo. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) também participou da pesquisa e da expedição.
Sete regiões de árvores gigantes foram encontradas, a partir da utilização de uma espécie de “radar laser”, sensor que recolhe informações. Para comprovar os dados, a expedição viajou entre os dias 14 e 24 de agosto, e recolheu informações utilizando técnicas que não machucam as árvores. A novidade é mais uma prova do quanto não conhecemos nossa floresta – e, com isso, da importância de sua preservação. As árvores gigantes como o Angelim Vermelho são um fenômeno raro, que podem fornecer informações fundamentais sobre a própria floresta, e que precisam ser preservadas – como um símbolo monumental de toda a vida que a Amazônia fornece.
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