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Sahar Khodayari ateou fogo no próprio corpo e morreu por não poder ver uma partida de futebol. O caso aconteceu no Irã, onde mulheres são proibidas de assistirem os jogos dentro de estádios.
O ato foi realizado diante de um tribunal religioso designado para julgar Sahar, que poderia passar seis meses presa. A mulher jogou gasolina no próprio corpo e se queimou em frente aos membros do Tribunal Revolucionário Islâmico de Teerã.
Iranianas são proibidas de entrar em estádios desde 1979
– Hysteria lança minidoc sobre peneiras do futebol feminino
A Deutsche Welle diz que Sahar Khodayari tinha 29 anos de idade e não queria ser presa. Ela tentou acessar o estádio disfarçada de homem para acompanhar uma partida do Esteghlal Teerã.
“Ela não era apenas a ‘Garota Azul’. Sahar era a garota de um país onde os homens decidem o que as mulheres fazem ou têm que fazer. Todos nós somos responsáveis por sua prisão e autoimolação”, escreveu no Twitter o líder da bancada feminina no parlamento iraniano, Parvaneh Salahshouri.
Sahar temia ser condenada e presa
A FIFA emitiu nota lamentando o morte da jovem e ressaltando a luta pela liberdade.
“A FIFA estende suas condolências para a família e os amigos de Sahar e reinteramos nossos pedidos à autoridades iranianas para garantir a liberdade e a segurança de qualquer mulher engajada nesta luta legítima para acabar com a proibição de mulheres em estádios do Irã”.
O caso provocou desconforto em uma das sociedades mais paternalistas do mundo. Mulheres não podem frequentar estádios de futebol por questões religiosas desde 1979. Iranianos conservadores enxergam como pecado mulheres assistirem “homens seminus jogando”.
Desde que a Arábia Saudita derrubou o veto de mulheres em estádios, o Irã é o único país do mundo a impedir a presença feminina em estádios esportivos. Embora seja alvo de questionamentos recorrentes, a medida ainda ceifa vidas como a de Sahar. O Human Rights Watch denuncia que pelo menos seis mulheres vestidas como homens foram presas em estádios.
Na ‘Copa do Mundo’ de 2018 na Rússia, um grupo de mulheres acompanharam de dentro de uma arena esportiva a partida entre Irã e Espanha. O fato, no entanto, ainda é exceção.
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