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Corredores completamente escuros nos levam da entrada às primeiras salas do TeamLab Borderless, um museu totalmente dedicado à arte digital em Tóquio, no Japão. Logo somos engolidas por imagens de flores que se abrem e transitam pelas paredes. Borboletas brincam e o som de água corrente nos chama. Chegamos a uma imensa sala com uma cachoeira que parece escorrer até chegar em pedras, levando cores por todos os lados. Que viagem!
O lugar fica também em um ambiente criado. Odaiba é um conjunto de ilhas artificiais, criadas para reunir bares, restaurantes, lojas, uma roda gigante na baía de Tóquio, mirante para o Monte Fuji e até interações com robôs. Ali está também a experiência sensorial e imersiva inédita dentro da experiência do Mori Building Digital Art Museum Epson teamLab Borderless (nome grandalhão que pode ser substituído por simplesmente TeamLab). Para chegar lá, basta pegar o metrô e descer praticamente na porta.
O Japão é um dos primeiros lugares que vêm a mente quando o assunto é tecnologia e inovação. Na arte não seria diferente. Donos de alguns dos mais impressionantes museus do mundo, eles oferecem um
Detesto ser refém da moda, mas o lugar é sim o museu mais instagramável em que já pus os pés.
Cada sala tem uma proposta diferente e como é difícil saber se você viu ou não tudo em meio aos corredores escuros entre uma obra e outra, aí vai um roteiro para aproveitar o espaço ao máximo.
Seguindo um curso nada linear, o passeio segue à risca o conceito de Borderless (sem fronteiras). Apesar da exposição ser permanente, as obras não se limitam a um único espaço. As imagens correm livres pelas paredes, mudando o ambiente com o tempo. Até por isso é difícil saber se você já esteve ou não em uma sala.
Todas as obras são interativas e convidam o público, ao vivo ou através do aplicativo, a tocarem, seguirem ou interromperem os movimentos. Com inteligência artificial, os trabalhos digitais são produzidos com a participação dos visitantes. Assim, uma visita nunca será igual a outra.
Na minha experiência, a sala com a cachoeira foi muito impressionante e ela está logo na entrada, cercada por um jardim digital que a cada momento muda os tipos de flores. Vale perder um tempo ali vendo as transições de cada imagem, mas nada como a Crystal World (Mundo de Cristal). Uma sala com longas tiras de led e muitos espelhos criam uma sensação de infinito. De longe o lugar onde dá para fazer os melhores vídeos.
Com sons de chuva e barulhos que parecem magia de fada, a instalação é recriada em uma sala maior e você pode controlar o esquema de cores com um aplicativo. Basta fazer o download com o código QR que fica logo na entrada da sala. Uma boa hora para gravar é neste ponto da chuva, que parece cheia de brilho.
Uma das salas mais concorridas é a Forest of Resonating Lamps (Floresta das Luminárias Ressonantes). Essa é a boa para ir naquele esquema logo pela manhã ou no final do dia. Perdemos 30 minutos na fila e na hora de ir embora estava vazia. Aprendizados (rs).
Ali é o momento para as fotos que vão parar certamente nas suas redes sociais – irresistível a tentação. Entram 20 visitantes por vez nesta sala toda espelhada, forrada de luminárias que mudam de cor conforme nos aproximamos delas. Fica tudo rosa, depois azul, verde, laranja, amarelo. É a coisa mais linda do mundo – mas o tempo de visita é rápido, então faça caso das minhas dicas.
Numa pegada parecida, mas com interação tridimensional está a Light Forest Three-dimensional Bouldering (Floresta Leve de Escalada Tridimencional – nossa, essa tradução foi bem livre). Ela faz parte da sessão “Floresta Atlética” e tem fileiras de postes inspirados em troncos de árvores, com alças que mudam de cor. Você escolhe uma cor e pisa só nos apoios com ela. Um exercicinho para quebrar o dia.
Adentrando a Athletics Forest, passamos pela Weightless Forest of Resonating Life (Floresta sem peso da Vida Ressonante). Pisando no chão fofinho, ali a proposta é parecida com as lanternas, mas com bolas gigantes que mudam de cor com o toque. As crianças piram muito!
Aliás, eu não sou criança, mas me diverti junto com elas pintando e criando obras para integrar os espaços. Pilhas de desenhos, de um lado com animais e flores e de outro com seres do mar, podem ser coloridos, colocados num scanner para sairem voando pelas paredes. Uma fofura só.
Para descansar de toda a intensidade das outras salas, a Black Waves (Ondas Pretas) é a pedida. Quase como uma meditação, a sala mostra ondas infinitas que quebram e giram nas paredes negras. Vale sentar num pufe e se deixar levar pelas hipnóticas imagens. Vale também tirar aquela fotona contra-luz, bem Iemanjá, em meio às ondas.
Outra sala que apesar do tamanho vale muito a pena passar é a The Way of the Sea. É nada mais que um cantinho do museu com espaço quase transcendental de imagens e sons. Chega a dar uma tonturinha, mas é sem dúvida impressionante.
Como todos os museus do Japão, a primeira dica é sempre: compre antecipado. Com muita antecedência, se possível. Essas atrações costumam fazer um super sucesso por lá e é bom se planejar. Chegando lá, não se assuste com a fila de entrada. Fui durante a primavera, que é uma época mais cheia, e fiquei impressionada com a quantidade de gente. Parecia que não teria fim nunca, mas a equipe do TeamLab disse 40 minutos e foi exatamente isso.
Me aconselharam a chegar ou bem cedo pela manhã, ou mais para o fim do dia. Cheguei que horas? De tarde, o horário mais cheio. Todos os pontos que queria ir estavam com filas, sendo que no fim da visita estava tudo livre. Como o museu fica aberto até às 21h, vale chegar mais tarde ou bem cedo para aproveitar o espaço mais vazio.
Prepare o look! Sim, o lugar é perfeito para atualizar aquela foto de perfil marota, então dê aquele tapa no visual antes de ir. A única ressalva é com o salto alto. Você vai andar no escuro, brincar, caminhar por superfícies com desníveis. Aquele saltão pode dificultar sua vida. Ah, e tente levar só o celular mesmo para manter as mãos livres, sem peso extra.
No mais, junte uma turma, chame o mozy e aproveite este que é um dos passeios mais legais de Tóquio!
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