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32 marcas de azeite têm venda suspensa por fraude; veja quais

03 • 10 • 2019 às 11:28
Atualizada em 03 • 10 • 2019 às 11:38
Redação Hypeness
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A procedência e qualidade do azeite servido na sua mesa está na mira do Ministério da Agricultura. A pasta do governo federal divulgou, nesta terça-feira (2), a suspensão da comercialização de 32 marcas de azeites de oliva associadas com práticas fraudulentas. 

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Minisrério alerta para aprimoramento de fraudes

O Ministério da Agricultura detectou misturas com óleo de soja e óleos de origem desconhecida. Foram analisados amostras em lotes de 2017 e 2018. O governo federal salienta que a demora em anunciar os resultados se dá justamente pela lentidão da fase de testes, que requer exames de laboratório. 

Além disso, pontua o Ministério da Agricultura, os fabricantes dos azeites fraudados recebem notificações e têm a chance de pedir dois recursos no processo de defesa. A pasta afirma que o azeite adulterado é um “produto obtido somente do fruto da oliveira, excluído todo e qualquer óleo obtido pelo uso de solvente, ou pela mistura com outros óleos, independente de suas proporções”. 

Aos nomes

Estas são as marcas acusadas de fraude pelo Ministério da Agricultura: 

1- Aldeia da Serra

2- Barcelona

3- Casa Medeiros

4- Casalberto

5- Conde de Torres

6- Dom Gamiero

7- Donana

8- Flor de Espanha

9- Galo de Barcelos

10- Imperador

11- La Valenciana

12- Lisboa

13- Malaguenza

14- Olivaz

15- Olivenza

16- One

17- Paschoeto

18- Porto Real

19- Porto Valencia

20- Pramesa

21- Quinta da Boa Vista

22- Rioliva

23- San Domingos

24- Serra das Oliveiras

25- Serra de Montejunto

26- Temperatta

27- Torezani

28- Tradição

29- Tradição Brasileira

30- Três Pastores

31- Vale do Madero

31- Vale Fértil

A Coordenação de Produtos Vegetais do Ministério da Agricultura destaca que quase não existem exemplares adulterados em estoque, já que os que sobraram foram destruídos depois da confirmação das fraudes. 

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O alto número de apreensões dá razão ao estado de alerta do governo federal, que aponta aprimoramento das práticas fraudulentas, que entre outros elementos, se vale da criação de fábricas clandestinas. Outros seis rótulos de azeite de oliva foram recolhidos em julho passado.

São eles: 

1- Oliveiras do Conde

2- Quinta Lusitana

3- Quinta D’Oro

4- Évora

5- Costanera

6- Olivais do Porto

Consumidores enganados devem procurar o Procon

O Minstério da Agricultura evita associações ou julgamentos antecipados sobre atuações conjuntas, mas cobra assertividade dos donos de supermercados. Fiscais do órgão também atuam nos centros de compras. 

“Embora os supermercados tenham sido alertados quanto às marcas que sistematicamente produzem azeite fraudado, muitos comerciantes ainda insistem em vender esse tipo de produto em razão do baixo preço”, se manifestou o ministério em nota. 

Em caso de adquirir um azeite fraudado, o consumidor deve procurar o Procon

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Fotos: foto 1: Franco Origlia/Getty Images/foto 2: EBC


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