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O 76º Festival de Veneza, que aconteceu entre 28 de agosto e 7 de setembro na cidade italiana, veio mais uma vez dar o pontapé inicial aos indicados para o Oscar do ano que vem. Isso porque, nos últimos 15 anos, Veneza tem apresentado ao mundo os principais concorrentes à estatueta dourada e, muitos deles, saem do Festival para ganhar o prêmio americano. Foi assim com Birdman (2015) e Spotlight (2016).
Outras produções se destacam no evento italiano e vencem nas principais categorias do Oscar, como aconteceu com Gravidade (2014), que levou sete estatuetas, incluindo direção para Alfonso Cuáron, e La La Land (2017), que dos cinco prêmios recebidos em Hollywood incluem melhor atriz para Emma Stone (prêmio que ela já havia ganho em Veneza pelo mesmo filme) e melhor diretor para Damien Chanzelle.
No ano passado, saíram de Veneza três dos filmes mais badalados da última edição do Oscar: Roma, de Alfonso Cuáron; A Favorita, de Yorgos Lanthimos e Nasce uma Estrela, de Bradley Cooper. Agora listo para vocês os sete longas que saem do festival de cinema mais antigo do mundo com muitas chances de brilharem no dia 9 de fevereiro de 2020 em Los Angeles.
Vencedor do Leão de Ouro no Festival , o longa é inspirado livremente no famoso vilão da DC Comics, mas segue um caminho totalmente diferente dos filmes de HQs já realizados até aqui. Sombrio, explora o lado psicológico de Arthur, homem solitário que acaba se tornando o temível Coringa. O diretor Todd Phillips (da trilogia Se beber, não case) usa como referências clássicos dos anos 1970, especialmente Taxi Driver e O Rei da Comédia, ambos de Martin Scorsese. Deve ser indicado nas principais categorias do Oscar 2020, incluindo as técnicas, e é favorito absoluto em atuação, com Joaquim Phoenix largando na frente em busca de sua primeira estatueta dourada de melhor ator.
O drama sobre um divórcio difícil surpreendentemente não ganhou prêmios em Veneza, o que não tira suas chances do Oscar do ano que vem. Muito bem recebido pelo público e pela crítica, deve ser um dos representantes da Netflix na premiação americana. As maiores chances de indicação estão no ótimo roteiro original de Noah Baumbach (que também deve ser lembrado na direção), e nas atuações de Scarlett Johansson, Adam Driver e Laura Dern – e Laura, que vem de mais um ano fabuloso com a série de TV Big Little Lies, já é favorita como atriz coadjuvante.
Baseado no caso real dos Panama Papers – escândalo que levou a público informações confidenciais de empresas offshores – o novo filme de Steven Soderbergh é outra aposta da Netflix, e foi bem recebido em Veneza. A trama, que tinha tudo para ser enfadonha, ganha ares lúdicos com o esperto roteiro e a direção eficiente de Soderbergh. Gary Oldman e Antonio Banderas estão ótimos, mas é Meryl Streep quem brilha, no tipo de atuação que o Oscar adora. Se confirmar a indicação, será a sua 22ª, um recorde incontestável.
Exibido fora de competição, é a produção mais ambiciosa da Netflix esse ano, que apostou aqui em uma trama clássica com visual contemporâneo. No melhor estilo Game of Thrones, o diretor David Michôd (A Caçada) faz uma livre adaptação das peças Henrique IV e V, de Shakespeare. A excelente parte técnica não deve ser esquecida no Oscar, e os atores Ben Mendelsohn e Joel Edgerton (que também é produtor e roteirista do longa) têm chances na categoria coadjuvante. Já o atual queridinho das telas Timothée Chalamet, mais jovem indicado à estatueta dourada por Me Chame pelo Seu Nome (2017), deve estar entre os cinco concorrentes a melhor ator.
Mesmo sendo recebido friamente pela crítica durante o Festival de Veneza, o filme do veterano diretor é uma bela metáfora sobre o sentido da vida em um mundo individualista e egocêntrico. Brad Pitt vive um astronauta melancólico que vai ao espaço em busca do pai, desaparecido em uma missão faz algumas décadas e, até então, considerado morto. Os motivos que o levam a essa jornada e o que a viagem faz com seus sentimentos são envolvidos em belas cenas do espaço e trilha sonora inesquecível. Tem muitas chances de concorrer nas categorias técnicas, e Pitt pode aparecer também entre os indicados a ator.
O diretor chileno, que já foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro por No (2013), tem boas chances de estar novamente entre os cinco concorrentes à categoria no ano que vem. O longa mostra um casal que entra em crise após uma adoção que deu errado, mas o roteiro afiado traz várias e surpreendentes reviravoltas. A ótima atuação da protagonista, a novata Mariana Di Girolamo, dá mais força ao filme, que tem também Gael García Bernal no elenco.
A cinebiografia da atriz Jean Seberg foi exibida fora de competição no Festival, e ganhou muitos elogios. O filme vai além da icônica imagem de Jean, que se tornou conhecida mundialmente pelo seu corte de cabelo curto em Acossado, de Godard (1960). No auge da fama, ela se envolveu com o movimento negro contra o preconceito racial nos Estados Unidos, e passou a ser perseguida pelo FBI. Kristen Stewart vive o papel com a intensidade digna de uma indicação ao Oscar.
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