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“Se bobear, uma mulher grávida faria gol no Grêmio”, disse o treinador gaúcho na coletiva depois da eliminação do Grêmio. Oi?
Renato Gaúcho usou machismo pra jusitifcar goleada
A fala de Renato Gaúcho escancara o machismo que intoxica nossa sociedade. Aliás, não foi a primeira vez que o ex-jogador fez esta analogia preconceituosa para justificar fracassos. A tática foi usada há 14 anos, quando o Vasco perdeu por 7 a 2 para o Athletico. Renato era o técnico da equipe carioca.
Aqui pra nós, o machismo é carregado com boas doses de desconhecimento. Renato Gaúcho não nos deixa mentir. Portanto, o Hypeness separou uma lista com atletas do quilate de Serena Williams e Shelly-Ann-Fischer que levantaram troféus e quebraram recordes grávidas ou meses depois de dar à luz.
Na coletiva pós-jogo, Renato Gaúcho saiu em defesa do time do Grêmio, mas reconheceu atuação abaixo da crítica: “Foram cinco falhas nossas. Hoje, se bobear, uma mulher grávida faria gol no Grêmio”.
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— globoesportecom (@globoesportecom) October 24, 2019
Aprende aí, Renato!
Serena venceu Grand Salm grávida, viu Renato?
A norte-americana é considerada uma das maiores atletas de todos os tempos. Não é à toa. Aos 35 anos, Serena acumula recordes, como a final do ‘US Open’. Fichinha, ela foi além.
Em 2017, a multicampeã venceu o primeiro Grand Slam do ano GRÁVIDA. Isso mesmo, Serena Williams competiu e levou caneco do ‘Aberto da Austrália’ nos estágios iniciais da gestação. A revelação veio apenas depois da partida final.
“Não foi fácil. As grávidas ficam mais cansadas, mais estressadas. Eu tive que ter muita energia. Grávida ou não, ninguém sabia, e eu tinha que ganhar essa competição. Toda vez que jogo, as pessoas esperam que eu vença”, ressaltou.
A cara de quem passa por cima do machismo
Corra atrás do prejuízo caso você não conheça a trajetória dessa atleta jamaicana. Tema de matéria especial do Hypeness, Shelly-Ann-Fisher trucidou recorde de Usain Bolt.
A corredora de 32 anos acabou com o recorde mundial e se tornou a maior vencedora nos 100 metros DOIS ANOS depois do nascimento do filho. Shelly, que levou Zyon até o Catar, criticou o machismo no discurso de vitória.
“Aqui estou eu, quebrando barreiras e inspirando uma nação de mulheres a continuarem a sonhar. Acreditar que tudo é possível se você acredita, sabe?”
Mesmo estruturado e estabelecido como uma das principais modalidades esportivas dos Estados Unidos, o futebol feminino segue na mira de machistas de plantão.
Sydney Leroux, atleta do Orlando Pride, voltou aos gramados TRÊS MESES após dar à luz. A jogadora de futebol norte-americana, que é medalhista olímpica e campeã da ‘Copa do Mundo’, deu depoimento emocionada sobre o retorno.
“Nós muitas vezes achamos que, quando começamos uma família e temos filhos, nós não podemos continuar com nossos sonhos e ambições. Acho que é muito importante ver que a vida não para, e você pode ter uma família e também ter uma carreira. É possível fazer as duas coisas ao mesmo tempo”, afirmou em entrevista à ABC.
Um exmeplo de perseverança
A jovem de 25 anos teve o braço amputado ao 13. A havaiana foi atacada por um tubarão em Kual, onde treinava para um campeonato. O revés não conseguiu demover Bethany do sonho de desafiar ondas gigantes.
Quase 10 anos depois do acidente lá está ela, enfrentando mares revoltos e sorrindo. Detalhe, a surfista profissional competiu grávida de seis meses.
“Eu tenho surfado durante toda a minha gravidez. E planejo continuar surfando até quando eu conseguir. Quando a barriga ficar grande demais, talvez eu me conforme em gastar mais tempo nadando e curtindo o oceano”, disse ela à US Magazine.
O Brasil também está representado na lista
Mulheres brasileiras também estão representadas nessa lista contra o machismo de Renato Gaúcho. Nicole Pacelli competiu no Pan-Americano de Lima, no Peru, grávida.
Ela contou ao Blog Extraordinárias que embora tenha sido uma decisão difícil, se manteve confiante na realização do sonho. Nicole não só competiu, como conquistou a medalha de bronze surfando no stand up paddle.
“Acho que o que aconteceu comigo foi bom para mostrar que quando a gente fica grávida pode continuar com os objetivos e seguir correndo atrás dos sonhos. Se eu não tivesse tentado, não teria conquistado minha medalha e talvez não tivesse certeza de que posso voltar superbem. Tudo isso foi bom e me deu confiança”, revelou com exclusividade ao blog do UOL.
Alex Morgan foi artilheira da ‘Copa do Mundo’ da França. Além de conquistar o caneco, a norte-americana foi fundamental para o feito da seleção dos EUA.
A tetracampeã mundial revelou que está grávida. O anúncio foi feito nas redes sociais de Morgan. Ela disse que o nascimento do bebê, que é uma menina, está previsto para abril de 2020.
A criança vem ao mundo três meses antes dos ‘Jogos Olímpicos de Tóquio’. Morgan garantiu presença na competição. Dúvida? E você, Renato?
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