Debate

Banda SAUNA lança clipe em crítica à infantilização da vagina

29 • 10 • 2019 às 11:19
Atualizada em 30 • 10 • 2019 às 11:20
Gabriela Rassy
Gabriela Rassy   Redatora Jornalista enraizada na cultura, caçadora de tendências, arte e conexões no Brasil e no mundo. Especializada em jornalismo cultural, já passou pela Revista Bravo! e pelo Itaú Cultural até chegar ao Catraca Livre, onde foi responsável pelo conteúdo em agenda cultural de mais de 8 capitais brasileiras por 6 anos. Roteirizou vídeo cases para Rock In Rio Academy, HSM e Quero Passagem, neste último atuando ainda como produtora e apresentadora em guias turísticos. Há quase 3 anos dá luz às tendências e narrativas culturais feministas e rompedoras de fronteiras no Hypeness. Trabalha em formatos multimídia fazendo cobertura de festivais, como SXSW, Parada do Orgulho LGBT de SP, Rock In Rio e LoollaPalooza, além de produzir roteiros, reportagens e vídeos.

Pepeka, xoxota, piriquita. O que não faltam não nomes para deixar o órgão sexual feminino mais fofo. Ou seria mais infantil? A banda SAUNA, que chegou a 40 mil views no Youtube com os clipes “Cú Doce”, “Cabeluda” e “Pintinho & Peitão”, lança um novo deboche.

A faixa “Pochetuda“, que acaba de ganhar videoclipe, fala sobre a liberdade de expressar sexualmente, sem vergonha dos corpos e, principalmente, da vulva. Ela, que abriga mais de 8 mil terminações nervosas (4 mil a mais que o pênis), que todas temos e que o nome é silenciado.

Banda SAUNA lança o clipe de “Pochetuda”

Sarcástico e bem humorado, o clipe tem pitadas de vários Estados do Brasil. As imagens foram gravadas no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, já a direção ficou por conta da ColetivA Casarelas, de Belo Horizonte. Já a música foi produzida em São Paulo e as vozes gravadas dentro de um guarda-roupas.

A SAUNA é composta por um grupo de mascarados que não tem vergonha na cara. Juntos, os elementos Xis, Ypslon e Zê se deliciam num tom de zoeira sem fim, quase sempre militando dentro do contexto LGBTQIA+ ou do Feminismo. Neste novo trabalho, o trio segue fazendo música pelo fim dos tabus sexuais e pela igualdade de gênero.

Assista:

Publicidade

Canais Especiais Hypeness