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Há 10 anos, Megan Fox estrelava o filme de terror adolescente “Garota Infernal”. Embora não tivesse relação direta com a trama, a campanha publicitária parecia focar apenas no seu sex appeal. Na época, ela conta ter sofrido um colapso nervoso devido à sua hiperssexualização na mídia.
A declaração fez parte de uma conversa com a roteirista do filme, Diablo Cody, veiculada pelo programa americano Entertainment Tonight.
“Garota Infernal” conta a história de uma jovem que é possuída por um demônio devorador de homens. Ao programa, Diablo contou que a história original era direcionada para outras meninas que pudessem se identificar com a personagem principal – é fácil notar algumas piadas feministas no roteiro.
“Isso é uma invenção da indústria masculina para parecer que somos malucas”
Apesar disso, a equipe de marketing resolveu mudar o foco e divulgar o filme para uma audiência essencialmente masculina. A justificativa veio em poucas palavras: “Megan Fox é sexy“.
A atriz conta que o filme não foi necessariamente o estopim para o colapso nervoso. De fato, ela já estava exausta de ser hiperssexualizada e objetificada durante sua carreira. “Não foi só este filme, eram todos os dias da minha vida, o tempo inteiro, com cada projeto e cada produtor que eu trabalhei“, lembra.
“Eu sou uma deusa”
Experiências assim a levaram a um colapso nervoso. “Eu não queria ser vista em público de jeito nenhum. Eu tinha medo e acreditava, com absoluta certeza, que as pessoas me ridicularizariam, cuspiriam em mim, gritariam comigo, me apedrejariam ou me atacariam por andar na rua“.
Quando tentou falar sobre estas questões na época, Megan Fox foi silenciada. Hoje, a atriz conta se sentir como uma verdadeira pioneira do movimento #MeToo, embora não tenha sido ouvida pela indústria e tenha encontrado resistência até mesmo de outras mulheres.
“Como vamos apoiar as mulheres se só podemos apoiar um certo tipo de pessoa? Se eu tiver de ser uma estudiosa ou não ser ameaçadora para ninguém? Por que não posso fazer parte do grupo também?“, disse em relação a se sentir excluída de diálogos sobre o feminismo. Veja a entrevista na íntegra, em inglês, neste link.
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