Diversidade

Como o mercado tecnológico tem trabalhado a fim de empoderar mulheres, negros, pessoas com deficiência e LGBT+

08 • 10 • 2019 às 17:55 Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

A relevância do tema e das práticas do empoderamento feminino pode ser percebida através de análises de buscas, mas também pela própria realidade à nossa volta: na mesma medida em que o mundo vem mudando para melhor, e trabalhando para corrigir a injustiça ancestral que o machismo, a misoginia e o sexismo criaram e que hoje é percebida como desigualdade de gênero, as reações contrárias a essas mudanças comprovam a gravidade e a urgência do próprio problema. Trata-se de um tema em ebulição, e que precisa ser enfrentado e resolvido já e em toda parte – inclusive nas maiores empresas do planeta.

Pois o empoderamento melhora a vida das mulheres, mas também o próprio mundo: hoje cada vez mais profissionais mulheres lideram a produção de artigos científicos, descobrem soluções para grandes problemas de saúde e tornam-se referências em frentes tão importantes quanto as mais diversas revoluções tecnológicas – para o avanço e a gratidão da sociedade como um todo. E a tecnologia pode ser um meio fundamental para o urgente empoderamento feminino – especialmente tornando mulheres referência no setor.

Mulheres do projeto Reprograma

Há mais de 100 anos que a IBM vem enfrentando com coragem e inovação os mais complexos problemas que a vida moderna pôde imaginar. Fundada nos EUA em 1911 e hoje atuando em mais de 170 países, a empresa tornou-se sinônimo da revolução dos computadores e das tecnologias digitais, mas não somente: sob o mote da “Inteligência pronta para trabalhar” como posicionamento da marca. A IBM é também uma empresa pronta para utilizar sua tecnologia para enfrentar os imensos problemas da vida real – e, entre eles, a desigualdade de gênero e o empoderamento feminino como nortes éticos atuais da marca: são esses alguns dos principais dilemas da vida real que a IBM vem trabalhando para aprimorar.

Intitulada “Inteligência adora problemas”, a campanha que a IBM promove para encarar esses desafios da vida real utiliza esses dilemas como combustível para inovações tecnológicas – procurando tornar a tecnologia um instrumento em nome da justa mobilização pelas necessárias transformações sociais. O compromisso da empresa com essas iniciativas antecede a tendência atual, e já é parte de sua própria cultura. São esforços para, por exemplo, contratar pessoas diversas, e com isso desafiar paradigmas ultrapassados e preconceitos muitas vezes inconscientes. Promovendo debates e realizando programas pela construção de um local de trabalho capaz de incluir e incentivar talentos, personagens importantes da IBM nasceram de tais compromissos – como Ana Paula Assis, que começou na empresa como estagiária e hoje é a maior líder da América Latina.

Ana Paula Assis, maior líder da IBM na América Latina

Formada em Ciência da Computação, Ana Paula entrou na empresa em 1996, e se tornou a primeira mulher executiva a liderar a operação da IBM no continente. Antes ela havia atuado como diretora para Indústria de Serviços Financeiros para IBM Global Technology Services América Latina, e diretora de Strategic Outsourcing e vice-presidente de Software Group, na IBM Brasil. “A tecnologia melhorou a vida das pessoas de formas inimagináveis no último século. Nós vamos continuar a liderar esse caminho e ajudando a construir um futuro melhor”, disse Ana Paula. “Estou muito entusiasmada em liderar uma organização extremamente talentosa e diversa, em um ambiente dinâmico e inovador como é a América Latina.”

O compromisso com a diversidade e a inclusão é aplicado pela tecnologia através do programa Be Equal, que promove justamente o avanço da igualdade de gênero entre as lideranças na empresa. Utilizando análise de dados, inteligência artificial e outros mecanismos o programa combate o preconceito em diversos pontos de uma trajetória profissional: do planejamento, passando pela seleção, até a maior transparência na recomendação de empregos e novas oportunidades.

A iniciativa não se restringe à importante questão feminina, e inclui a população LGBT+ e pessoas com deficiência. A tradição de incentivar a presença de funcionários com deficiência vem desde a fundação da empresa, e tal política recolhe hoje frutos e conquistas importantes e simbólicas. Não por acaso, no ano passado a IBM conquistou o primeiro lugar no Prêmio Melhores Empresas para Trabalhadores com Deficiência.

Prêmio recebido pela IBM em 2018

O prêmio é um reconhecimento público oferecido desde 2014 por parte do Governo de São Paulo às “melhores práticas de empregabilidade para trabalhadores com deficiência”.

Equipe de funcionários premiada pelo PcDs

Outra trajetória exemplar é a de Adriana Ferreira. Tendo iniciado sua carreira na IBM aos 38 anos como estagiária de RH, em 2007, hoje Adriana se tornou líder justamente em Diversidade e Inclusão da América Latina e é responsável entre outros pelos tema de cultura, equidade de racial e de gênero, inclusão de pessoas com deficiências e LGBT+. A ideia de Adriana é que cada vez mais empresas se unam pela causa, através de grupos de estudos, de trabalho, para favorecer no coletivo o trabalho por maior igualdade.

Adriana Ferreira, líder em Diversidade e Inclusão da América Latina

“Acho fundamental que as empresas que estão buscando fazer um trabalho consistente nessa questão de equidade de gênero possam procurar por fontes seguras, por pesquisas, pelo trabalho consistente que é feito pela ONU Mulheres, porque isso nos solidifica. Ao invés de ficarmos fazendo pequenos trabalhos, pequenas células de trabalho, por que não nos unirmos em uma causa única? Diz. A IBM é atualmente uma das signatárias dos Princípios para Empoderamento das Mulheres, agenda liderada pela ONU Mulheres.

Vale lembrar um detalhe nada mero em todo esse processo da empresa: desde 2012 que a norte-americana Ginni Rometty se tornou a primeira mulher a presidir e ser CEO da IBM global: é uma mulher quem comanda a IBM hoje.

Ginni Rometty, CEO da IBM Global

Além de todas essas e tantas outras iniciativas, é fundamental que as empresas garantam a aplicação da lei de cotas para pessoas com deficiências, assim como preocupem-se com o ambiente de trabalho, para que seja receptivo a quem queira assumir a própria sexualidade sem que isso jamais seja motivo de um tratamento diferenciado ou excludente. Sendo uma das mais importantes empresas do mundo, a IBM é também uma das marcas com mais funcionários no planeta – estima-se que mais de 350 mil pessoas trabalhem para a empresa. Assim, além de um forte exemplo de sucesso, ela torna-se também paradigma de como lidar com o impacto que uma corporação dessa dimensão pode provocar – como uma pequena nação, que visa efetivamente a diversidade, a liberdade e a inclusão como o verdadeiro e mais importante fruto da revolução tecnológica.

Logotipo da IBM versão rainbow

 

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