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O brasileiro Vamberto Luiz de Castro – de 62 anos, acaba de receber alta hospitalar depois de ter se submetido a um método 100% brasileiro de terapia genética, inédita na América Latina. O mineiro tinha linfoma em fase terminal e costumava tomar morfina todos os dias.
Livre dos sintomas do câncer, o servidor público aposentado, que tinha previsão de vida de um ano, deixou o hospital no último dia 12 de outubro, graças a uma técnica de terapia genética conhecida como CART-Cell.
O resultado rápido impressiona. Com doses diárias de morfina para aliviar as fortes dores que sentia, quatro dias após o tratament, deixou de sentir as dores e uma semana depois, voltou a andar e o câncer entrou em remissão. Os médicos e pesquisadores envolvidos no tratamento pioneiro – do Centro de Terapia Celular (CTC – Fapesp – USP), ligado ao Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, disseram que ele está “virtualmente” livre da doença.
No entanto, se só podemos falar em cura após 5 anos do resultado, os médicos já falam em “remissão do câncer”. “Não tem mais manifestações da doença, ele era cheio de nódulos linfáticos pelo corpo. Sumiram todos. Ele tinha uma dor intratável, dependia de morfina todo dia. É uma história com final muito feliz”, completa o coordenador do centro, apoiado pelo CNPq e pelo Ministério da Saúde.
Vamberto tentou quimioterapia e radioterapia para curar o câncer, mas seu corpo não respondeu bem a nenhuma das técnicas. A última alternativa dos médicos foi então incluí-lo em um “protocolo de pesquisa” e testar a nova terapia: até então, nunca aplicada no Brasil.
Os pesquisadores da USP envolvidos no tratamento foram apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). Juntos eles desenvolveram uma maneira própria de aplicar a técnica CART-Cell, criada nos EUA, onde já receberam aprovação.
Outros países, como China e Japão, além da Europa, também já utilizam a terapia genética. O processo manipula as células de defesa do corpo (linfócitos T) para combaterem as células causadoras do câncer.
Um dos responsáveis pelo estudo é Renato Luiz Cunha, que em 2018 recebeu o prêmio da Associação Americana de Hematologia (ASH), nos EUA, para desenvolver o estudo da terapia genética no Brasil. Vale lembrar que, em 2019 o governo Bolsonaro suspendeu mais de 80 mil bolsas de estudos e pesquisas.
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