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O litoral do Nordeste brasileiro tem sofrido com manchas de petróleo que já atingiu todos os estados da região. Porém, esta não é a única preocupação, já que um leilão de petróleo ameaça pescadores, baleias e toda a fauna marinha do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, no sul do estado da Bahia.
O parque contém a maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul e abriga populações de baleias-jubarte, tartarugas marinhas, recifes coralinos e áreas de manguezais que são berçários para 1.300 espécies marinhas e costeiras, sendo 45 delas em extinção.
Baleia-jubarte dá show
Tudo está ameaçado pela iniciativa do governo de incluir áreas próximas à unidade de conservação na 16ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios da Agência Nacional do Petróleo (ANP), previsto para acontecer nesta quinta-feira (10). Quatro áreas de exploração, que arrecadariam aproximadamente R$ 10,8 milhões, trazem riscos a Abrolhos em caso de acidente ambiental ou vazamento, levando manchas de petróleo para esse ecossistema em questão de horas.
– O que se sabe até agora sobre o derramamento de petróleo que avança pelo litoral do Nordeste
O Ministério Público Federal (MPF) recebeu mais de 1,1 milhão de assinaturas em um abaixo-assinado contra a inclusão de blocos próximos a Abrolhos. Porém, a Justiça Federal da Bahia manteve o leilão.
“Os impactos de um eventual acidente com vazamento de petróleo em Abrolhos serão catastróficos e irreversíveis para o meio ambiente e para as cerca de 20 mil pessoas que vivem da pesca e do turismo associado aos recursos naturais”, afirma a iniciativa Conexão-Abrolhos, coalizão formada pela Conservação Internacional (CI-Brasil), Oceana no Brasil, Rare-Brasil, SOS Mata Atlântica e WWF-Brasil.
Uma mancha de petróleo decorrente de um vazamento pode matar 17 mil baleias-jubarte, com filhotes, que saem da Antártida para acasalar e procriar em Abrolhos, segundo reportagem da Folha de S. Paulo. Os animais podem alcançar 16m de comprimento.
“Se tiver algum tipo de acidente, os estudos mostram que o óleo pode chegar desde Salvador até o norte do Espírito Santo, sem contar o óleo no manguezal, no coral, que a gente sabe que seria impossível de recuperar. Não tem jeito”, revela Anna Carolina Lobo, gerente dos programas Marinho e Mata Atlântica do WWF-Brasil.
– Brumadinho-MG: Rio Paraopeba está ‘morto’ e perda da biodiversidade é irreversível
“O ambiente de riscos e incertezas é razão suficiente para que as empresas petrolíferas desistam de participar do leilão da ANP. Uma questão de bom senso e responsabilidade ambiental, econômica e social”, diz o movimento Conexão-Abrolhos.
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