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Foi no dia em que completou 76 anos que o músico inglês Roger Waters lançou no Festival de Veneza seu documentário Roger Waters Us + Them, que chega aos cinemas brasileiros em 3 de outubro. O filme, em que Waters divide a direção com o cineasta Sean Evans, apresenta a sua última turnê, que causou controvérsias quando passou pelo Brasil.
Durante show em São Paulo, antes das eleições presidenciais do ano passado, o músico mostrou seu apoio ao #EleNão, campanha feita na internet contra a eleição do então candidato Jair Bolsonaro. As vaias e as ameaças ao cantor começaram ali, mas ele seguiu em uma longa turnê pelo país e, mesmo depois de Bolsonaro eleito, manteve seu posicionamento.
Era de se esperar que o fundador da lendária banda de rock Pink Floyd falasse de política em suas entrevistas durante o Festival. A veia roqueira é tão forte quanto aquela que faz de seus shows movimentos politizados contra o fascismo e a ultra direita.
“Vivemos tempos difíceis. O poder está fazendo com que as pessoas normais sempre estejam em guerra”, comenta o músico.
Roger Waters fala do presidente Jair Bolsonaro e de outros políticos que, segundo ele, estão unidos contra o planeta. “Bolsonaro está destruindo o planeta, ao lado de Donald Trump e Boris Johnson. É um grupo de políticos que faz parte de uma classe rica e eles sabem como controlar os pobres, escravizar a maioria da população e deixar as pessoas morrerem em barcos mediterrâneos”.
A opinião política e as causas que Roger Waters apoia dão o tom de seu documentário, que é um registro de um dos concertos da mais recente turnê do músico – que leva o mesmo nome do filme. A partir da defesa aos refugiados, Roger Waters Us + Them apresenta a música, mas também as opiniões do artista. Sucessos como Wish You Were Here e Another Brick in The Wall abrem caminho para temas como meio ambiente, sexualidade e gênero.
Waters diz que todos que assistirem ao filme vão entender a mensagem.
“Talvez as pessoas não entendam minhas músicas, mas vão entender, vendo o documentário, que ali tem um conteúdo político e humanitário”.
Para o cantor, o populismo que cresce no mundo está afetando diretamente essas questões. “Não é só no Brasil, é na Europa, na América Central… O populismo avança por toda a parte e se não nos opusermos a essas forças neofascistas, não haverá nada a passar para as novas gerações “, finaliza.
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