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A origem do derramamento de petróleo que está emporcalhando praias do litoral do Nordeste, com impacto ambiental cada vez maior, ainda não foi descoberta. Porém, investigações sobre o incidente levaram pesquisadores a resolver um enigma que quebrava a cabeça de muita gente na região: o aparecimento de caixas misteriosas.
Desde o ano passado, centenas de caixas de borracha apareceram em diversos pontos do litoral nordestino. Uma delas inclusive chegou a causar um acidente que deixou dois mortos. Depois da descoberta, não apenas a origem desses objetos foi encontrada, como existe a hipótese de que essa seja a mesma fonte das manchas de petróleo que estão assolando as praias da região.
Uma das caixas que apareceram no Nordeste
Pesquisadores do Instituto de Ciências do Mar (LABOMAR), da Universidade Federal do Ceará (UFC), acreditam que o material é de um navio alemão afundado em 1944 por tropas americanas próximo a Recife, durante a Segunda Guerra Mundial.
A inscrição de uma das caixas, encontrada em julho deste ano numa praia de Itarema (200km de Fortaleza/CE), indicava que o objeto provinha da Indochina Francesa, área que era uma colônia da França e foi dominada pelos japoneses, aliados de alemães e italianos, durante a 2ª Guerra, explicou à UFC o profº Carlos Teixeira, um dos responsáveis pela pesquisa.
Os pesquisadores fizeram uma simulação computadorizada liberando partículas a partir do lugar onde o navio afundou. O resultado mostra que essas partículas chegam ao litoral nordestino e reforçaram a tese de que o cargueiro alemão é a fonte das caixas.
Um artigo científico sobre a descoberta será submetido a um periódico internacional. “É um marco histórico, porque conseguimos identificar a origem dessas caixas em relação ao cargueiro que deve ter se rompido no fundo do mar”, reforçou o professor.
– Leilão ameaça baleias em Abrolhos enquanto petróleo avança por litoral do Nordeste
Os pesquisadores revelam ainda que há a hipótese de que o mesmo navio seja a origem das manchas de óleo que apareceram no Nordeste, pois apresentam uma rota parecida com a que teria sido percorrida pelas caixas.
Entretanto, outros estudos serão necessários para confirmar a teoria. Amostras do óleo têm sido coletadas para serem analisadas em um laboratório nos Estados Unidos especializado nesse tipo de material para determinar pontos como característica, idade e origem geográfica das substâncias.
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