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Se para muitos de nós a profissão não se mistura com aquilo que se ama, e as maiores paixões e motivações da vida ficam da porta para fora do trabalho, alguns empreendedores ensinam que é possível unir os maiores e mais apaixonados propósitos de vida com o ofício diário e o mercado de trabalho. São pessoas que transformaram suas próprias vidas através da necessidade, da motivação, da inspiração, do amor por algo, e não deixaram que o maior prazer ficasse restrito às horas vagas dos hobbies – e hoje inspiram novos empreendedores a fazer do próprio coração o local de trabalho.
São histórias de quem não só transformou aquilo que ama em sua própria profissão, mas também de profissionais que muitas vezes fizeram das necessidades e turbulências da vida o combustível para a superação e a construção de seu próprio sucesso. Alguns precisaram criar um mercado de trabalho praticamente inexistente para poderem viver a paixão como profissão, enquanto outros e outras superaram situações que, para muitos, seriam o limite – mas que, para estes, foram somente o começo.
Para acender a fagulha em quem deseja empreender ou simplesmente procura motivação de modo geral para ser quem é sem vergonha e com paixão, separamos 6 das mais inspiradoras histórias de empreendedores e empreendedoras do Brasil.
Nascido na periferia da cidade de Guarulhos, no estado de São Paulo, Eduardo Lyra cresceu sob as intempéries da realidade que infelizmente se impõe sobre tantos jovens pobres do Brasil: aos três anos sua casa foi destruída por uma tempestade; o dinheiro era pouco e, como se não bastasse, ainda em sua infância seu pai foi preso. Foi a dedicação absoluta de sua mãe que afastou o jovem de caminhos mais sombrios e perigosos, e o colocou no caminho da educação e dos projetos sociais – que se tornaria o trajeto mais luminoso de sua vida.
Depois de largar a faculdade de jornalismo para se dedicar aos projetos sociais, ele publicou o livro ‘Jovens Falcões‘ – e na divulgação da obra que nasceu a ideia de criar a ONG Gerando Falcões. O trabalho é pelo desenvolvimento e a promoção da melhora na vida de crianças periféricas que passam hoje pelas mesmas dificuldades que o próprio Eduardo enfrentou. Hoje mais de 30 mil estudantes trabalham a partir das ações do projeto, que se tornou uma das ONGs mais premiadas do Brasil.
Um tiro em um assalto, uma lesão na medula e, em 1997, a vida de Henrique Saraiva mudou para sempre. Muitas cirurgias e tratamentos depois, em 2001 o amigo e surfista profissional Marcos Sifu ajudou a autoestima e a recuperação motora do amigo Henrique ao convencê-lo a voltar a surfar. Para tal Henrique utilizou uma prancha adaptada chamada kneeboard, que permite ao deficiente surfar de joelhos. Quando percebeu as melhores que a volta ao mar lhe trouxe, ele decidiu que mais pessoas precisavam vivenciar essa experiência e seus efeitos positivos.
Assim, em 2007 Henrique se juntou ao casal de amigos Luiz Phelipe Nobre, que é fisioterapeuta, e Luana Nobre, que é professora de educação física, para fundar a ONG Adaptsurf, para desenvolver e divulgar o surf adaptado para pessoas com deficiência. Além disso, a ONG também trabalha pela preservação da natureza e por mais e melhor acessibilidade nas praias.
“Se eu fico um tempo sem surfar, sinto mais dores. E é muito bom ter o contato com a natureza e praticar um esporte junto com meus amigos, de igual para igual”, diz Henrique.
O que para muitos é uma prática terapêutica ou um talento dos mais velhos, nas mãos da artista e estilista Anne Galante se torna arte, moda, estilo, inovação, empreendimento. Com duas agulhas nas mãos desde os 12 anos, o talento de Anne para o tricô e o crochê a acompanhou desde a adolescência, quando começou a produzir peças para vender às amigas, ao longo da faculdade de moda, até se solidificar como sua carreira e seu modo de viver a vida.
Depois de anos criando e tricotando para grandes marcas, finalmente Anne abriu, ao lado de sua irmã Ana Galante, a marca Srta. Galante, que justamente desenvolve peças de tricô e crochê artesanal. É Anne quem cuida de toda parte criativa e do desenvolvimento de peças, sempre focando no valor e na singularidade dos trabalhos feitos à mão – como verdadeira obras de arte feitas com duas agulhas e linhas.
Dois extremos tão diferentes quanto complementares servem de base para a arte de Gabriel Ribeiro: a influência oriental da religiosidade de sua família (que segue uma religião de origem japonesa) e a cultura de rua – em especial os lambe-lambes, que cobrem as grandes cidades e que, nas mãos de Gabs, se transformam em matéria-prima para obras de arte de potência e beleza encantadoras. Assim, seu trabalho combina a leveza pop e o impacto profundo das ruas e das raízes brasileiras, com a elegância e a força dos traços orientais.
O lado urbano de seu trabalho é marcado pelos detalhes da cidade de São Paulo – e a mistura é a tônica, não só nas influências, mas nas próprias técnicas: Gabs sobrepõe fotografia e arte digital, colagens digitais e analógicas com pintura, grafite e ilustração – trazendo belíssimas gueixas e imagens de botânica como tema de suas obras. Trata-se de um trabalho sutil, delicado e elegante que, ao mesmo tempo e paradoxalmente, parece guardar uma força explosiva.
Um dos mais importantes nomes do grafite e da arte urbana do Brasil, o paulista Paulo Cesar Silva é mais conhecido como Speto – e representa a primeira geração de grafiteiros a ganhar destaque por aqui, ao lado de outros nomes como Binho, Vitché e OsGêmeos. A influência das ruas e dos estilos clássicos do grafite se faz presente devidamente misturada com traços profundamente brasileiros – em especial da xilogravura nordestina e das ilustrações e literaturas de cordel – no trabalho de Speto.
Suas obras já foram expostas nos quatro cantos do planeta, e utilizadas como ilustração para acompanhar a obra de outros artistas como Raimundos, Planet Hemp, Nação Zumbi, O Rappa, Elba Ramalho, Alice Cooper e até mesmo Beyoncé, entre outros. O trabalho de Speto também se alia a uma série de ONGs, como SOS Racisme, da França, Viva Con Agua, da Alemanha, Fundação Gol de Letra e Instituto Criar.
E são esses também os motes da campanha #ProudToBelong, pela qual a Ray-Ban celebra não só essas histórias especialmente inspiradoras, como também os caminhos de cada um de nós em nossas trajetórias. Se vestir um óculos da marca é historicamente uma maneira de expressar a própria singularidade, são esses sentimentos – de vulnerabilidade e empatia, paixão e prazer, confiança e orgulho – que nos fazem pertencer; e que inspiram a lendária marca de óculos em sua própria história e no desenvolvimento de seus produtos.
A jornada é a verdadeira finalidade – então, que seja com alegria, com empatia e com prazer as lágrimas e as lutas do caminho.
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