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Aluno da Faculdade de Medicina da UFMG – Universidade Federal Minas Gerais, o congolês Louison Mbombo acaba de receber o prêmio de Melhor Inovação Humanitária 2019 da The Dutch Coalition for Humanitarian Innovation (DCHI) – em Amsterdã, na Holanda. Refugiado desde em 2013 no Brasil, ele vem dedicando seus estudos na busca da erradicação da malária em seu país natal.
Utilizando ferramentas de inteligência artificial da Microsoft e do Google, o estudante desenvolveu um software de análise e apresentação de dados sobre a doença no país, além auxiliar na prevenção de surtos e elaboração de estratégias de intervenção.
Apesar de a malária ser uma doença tratável e que já foi erradicada em todos os países desenvolvidos, uma população pobre como a do Congo não consegue ter acesso a um tratamento adequado. Já são mais de 25 milhões de pessoas afetadas pela malária no Congo: “As crianças são as mais atingidas pela doença. Na África, a cada dois minutos uma criança morre. A gente não pode aceitar morte por uma doença que é tratável e evitável”, explica.
Fundador da ONG Solidariedade na Mokili, devido a seus esforços este ano Mbombo foi incluído, pela União Europeia, na lista dos 15 jovens líderes mais influentes do mundo. Segundo ele, quase 40% da população congolesa usa o dinheiro que ganha apenas para tratamento da doença, o que é inaceitável.
Analisando dados coletados em postos de saúde de seis províncias da República Democrática do Congo, agora ele pretende criar um aplicativoa que vai alertar sobre a possibilidade de casos de malária e cuidados na prevenção da doença.
Devido à instabilidade política em seu país, Mbombo vive no Brasil desde 2013, e desde 2015 estuda medicina na UFMG, seguindo os passos de sei pai, que era dono de um hospital no Congo. Convivendo de perto com o drama da desigualdade social, desde a infância, a vontade de mudar o mundo sempre o acompanhou.
“Desde criança, sempre tive uma visão de mudar o mundo para melhorar. Já nasci com isso, com essa vontade de mudar o mundo. Não ficava confortável de ver tudo que está acontecendo, como problemas relacionados à desigualdade e às mudanças climáticas. Então, decidi tomar uma iniciativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas e abri a ONG no intuito de salvar vidas”, completa.
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