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Qual será o ponto comum entre a Islândia e o Brasil? Onde a cultura brasileira se encontrará com o insular país nórdico europeu? A resposta, quem diria, é Brasília – mais precisamente em um imponente edifício projetado pelo genial Oscar Niemeyer na Asa Sul da cidade. A explicação desse enigma geográfico, porém, está alguns parágrafos à frente.
Saborear a obra de um artista, a cultura de um povo, a história de um passado glorioso ou a previsão de um futuro transformador é também construir uma realidade melhor, mais livre, mais rica – para as pessoas, a cidade, o país. É por pensar assim que o Banco do Brasil se tornou ao longo de sua história o maior apoiador cultural do país, e o símbolo maior dessa verdadeira parceria entre o BB e a cultura brasileira é o Centro Cultural Banco do Brasil. Gerida e pensada com o objetivo de incentivar e disseminar a cultura nacional e internacional entre a população, a rede CCBB possui atualmente quatro sedes: Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte.
O primeiro Centro Cultural Banco do Brasil completa 30 anos em 2019 com a certeza de uma missão cumprida e de um futuro ainda mais próspero por vir: inaugurado em 1989 em um impressionante edifício histórico que por décadas sediou o próprio Banco do Brasil, o CCBB do Rio de Janeiro tornou-se o museu mais visitado do país e um dos mais frequentados do mundo, com cerca de 2 milhões e 200 mil visitantes anuais.
Mas em suas quatro instalações a importância do CCBB vai além do sucesso de público: sem distinguir o que seria ‘alta’ e ‘baixa‘ cultura e investindo na cultura em seu sentido mais amplo, a instituição aposta justamente na diversidade como fundamento do Brasil – e é sob esse espírito que a programação do CCBB contempla os públicos mais variados nas mais diversas faixas etárias, oferecendo peças, cinema, literatura, shows e exposições.
E é através dessa multiplicidade de estilos, estéticas e expressões artísticas que a Islândia pousa na capital do Brasil, trazendo um pouco de gelo para o cerrado e iluminando a aurora boreal no céu de Brasília: a exposição ‘Björk Digital’ chega ao CCBB para celebrar o pioneirismo e as infinitas facetas da mais importante artista islandesa, através das artes visuais, da tecnologia e, é claro, da música.
Concebida pela própria Björk em parceria com James Merry, a exposição desembarca em Brasília depois de passar por Sidney, Tóquio, Barcelona, Cidade do México, Moscou, Montreal, Londres, Los Angeles e São Paulo – oferecendo experiências imersivas audiovisuais e elementos de realidade virtual, possibilitando uma interação quase íntima entre Björk e seu público brasiliense.
“A realidade virtual não é apenas uma continuidade natural do videoclipe, mas tem um potencial dramatúrgico ainda mais íntimo, ideal para esta jornada emocional”, disse a cantora sobre a exposição. A exploração e utilização da tecnologia como possibilidade artística é uma faceta fundamental da carreira da artista, e em ‘Björk Digital’ não seria diferente: a tecnologia permitirá que o visitante componha canções, assista a videoclipes da carreira de Björk, explore a natureza, interaja com avatares digitais da estrela, participe virtualmente de uma performance intimista em uma praia na Islândia e até salte em um mergulho profundo dentro da boca da cantora.
A exposição será inaugurada no dia 03 de dezembro, e ficará no CCBB Brasília, com entrada gratuita, até 9 de fevereiro – quando seguirá então para o Rio de Janeiro e Belo Horizonte, em março e junho de 2020 respectivamente. E como estamos falando do maior investidor em cultura do país, naturalmente que a programação não para na Islândia, e viaja também para o Japão e até mesmo no tempo: no CCBB Rio, a exposição ‘Egito Antigo – Do Cotidiano à Eternidade’ oferece um panorama do cotidiano, da religiosidade e dos costumes dessa que foi uma das maiores e mais importantes civilizações da humanidade – trazendo acervo de esculturas, pinturas, objetos, sarcófagos e múmias diretamente do Museu Egípcio de Turim, o segundo maior acervo egípcio do mundo. A exposição foi inaugurada em 12 de outubro e ficará no CCBB Rio até 27 de janeiro, com entrada franca.
Já o CCBB São Paulo celebra essas três décadas com a exposição ‘Chiharu Shiota | Linhas da Vida (Lifelines)’, com 70 obras da artista japonesa desde o início de sua carreira até trabalhos inéditos. Trata-se de uma mostra preparada especialmente para o CCBB, incluindo uma instalação site especific, intitulada ‘Além da Memória’, que dialoga com a arquitetura monumental do edifício histórico, que recebe a exposição até o dia 20 de janeiro. Na capital mineira o CCBB traz a conexão entre o indivíduo e a tecnologia através da mostra ‘Museum of Me – Um mergulho em sua alma digital’ que, entre os dias 27 de novembro e 29 de dezembro, oferece uma experiência exuberante de imersão entre a vida real e a inteligência artificial.
Islândia, Japão, Egito, passado, futuro, tecnologia, emoção, imersão e vida real dão um pouco da dimensão do trabalho incansável do Banco do Brasil e de seus quatro centros culturais pela nossa cultura – que cresce e nos ajuda a crescer colocando o Brasil no mundo e espalhando o mundo pelo Brasil.
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