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Após ler duras críticas de um seguidor no Instagram, o ginasta Diego Hypólito publicou um textão muito importante sobre bullying e relembrando momentos difíceis que passou na infância, revelando que sofreu violência psicológica do próprio técnico e dos colegas de ginástica quando tinha somente 11 de idade.
O internauta, que se declarou gay, disse que o ginasta “desfruta do que foi conquistado”, “usufrui das conquistas”, “mas não dá valor a isso e ainda cospe no prato que comeu”.
Diego Hypólito desabafou nas redes sociais
“Vim de raízes muito humildes, sete anos seguidos sendo vendedor ambulante em Copacabana e sendo chamado de cabeça de caminhão, Frankenstein… Na mesma época me prendiam em uma caixa de plinto, que era chamada de caixão da morte. Meu técnico falava para minha mãe que eu era gay desde os meus 11 anos de idade. Me faziam ficar nu com 9 anos de idade, pegar uma pilha com o ânus na frente de vários outros atletas, pois senão, me espancavam e me humilhavam, rindo e achando isso o máximo”, contou Diego no texto de desabafo.
O atleta escreveu ainda que aguentou as humilhações calados por muito tempo por passava fome em casa e para não decepcionar seus pais, que saíram de São Paulo para o Rio de Janeiro para apoiar os sonhos dos três filhos de serem ginastas em um lugar melhor.
“Na verdade, financeiramente foi muito pior, pois ficamos 6 a 8 meses sem energia e lembro do desespero da minha mãe, pois não tinha o que comer, não falo de proteína. Não tinha nem arroz e só tinha como acender o fogão com fósforo! E 49 centavos que era o preço, muitas vezes nem tínhamos como comprar”, relembrou.
Hypolito, de 33 anos, contou sobre os bullyings e os ataques homofóbicos que sofreu para a sua família há dois anos.
“Nunca me vitimizei e nem falei nada com ninguém. Agora que expus foi para ajudar pessoas e não para ser coitado”.
Em maio deste ano, Hypolito se abriu sobre sua sexualidade. Ele falou principalmente da “solidão de não ter com quem compartilhar os dilemas de uma pessoa gay em uma sociedade preconceituosa”.
Ele afirmou ainda que seu grande medo em sair do armário era ter sua carreira prejudicada com a perda de patrocínios. Segundo ele, a força para expor quem realmente é veio da possibilidade de ajudar outras pessoas homossexuais, que também lidam com esses dilemas, extremamente nocivos à saúde mental. Hoje, o ginasta coleciona títulos, entre eles, a medalha de prata conquistada nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
A ginasta Simone Biles, sensação dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, também tomou coragem para denunciar abusos na infância. Ela contou que foi sexualmente abusada pelo então médico da equipe de ginástica artística dos Estados Unidos, Larry Nassar, que hoje está preso.
A ginasta Simone Biles
Ele ainda enfrenta acusações de mais 40 a 125 anos de regime fechado por se declarar culpado de abusar de outras sete meninas. Além disso, o depoimento de Simone encorajou outras atletas: Aly Raisman, Gabby Douglas McKayla Maroney também foram a público relatar casos em que foram vítimas de Larry Nassar.
Simone, que acaba de fazer 21 anos e alcançar a maioridade penal nos Estados Unidos, classificou o comportamento do médico como “completamente inaceitável, nocivo e abusivo, especialmente de alguém a quem me disseram para confiar”.
“Por muitas vez me questionei. Eu estava sendo muito ingênua? Foi minha culpa? Agora eu sei responder a estas perguntas. Não, não foi minha culpa. Não, eu não devo carregar uma culpa que pertence a Larry Nassar, USAG e outros. Preciso de mais tempo para trabalhar essas coisas dentro de mim”, pediu ela.
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