Design

Este cemitério no Jardim Ângela tem arquitetura para confortar os vivos

11 • 11 • 2019 às 05:54 Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.


Localizado no Jardim Ângela, em São Paulo, o cemitério Parque das Cerejeiras é referência em arquitetura para o acolhimento. O objetivo é permitir que o momento de despedida ofereça conforto aos vivos.

A ideia é ressignificar o luto criando um espaço de paz para os familiares e amigos daqueles que se foram. Para ultrapassar o tabu de ser apenas um local fúnebre, o cemitério pretende funcionar também como um parque.

Essa nova função é estimulada com a criação de diversos espaços comunitários. Um mirante, área de meditação e muitas obras de arte espalhadas pelo local dão o tom acolhedor que espera-se dos 300 mil metros quadrados que compõem o Parque da Cerejeiras.

A transformação foi idealizada pela arquiteta Crisa Santos, especialista em neuroarquitetura, com foco em arquitetura do acolhimento. Em entrevista ao Casa.com.br, a profissional explica o conceito.

A neuroarquitetura se utiliza de ciência para criar projetos que criam sensações e percepções, provocando emoções aos usuários, visa o aumento de consciência e compreensão dos impactos da arquitetura sobre o cérebro e os comportamentos humanos”, diz Crisa.

Além do Parque das Cerejeiras, localizado na zona sul de São Paulo, a arquiteta irá usar a arquitetura do acolhimento para revitalizar sete cemitérios no Rio de Janeiro.

Estes espaços mais acolhedores poderão ser encontrados nos cemitérios do Caju, São Francisco Xavier, Ricardo Albuquerque, Santa Cruz, Guaratiba, ilha do Governador (Cemitério Cacuia), ilha de Paquetá e no Realengo (Cemitério do Murundu).

 

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