Para os Millennialls, postar, compartilhar, repostar e compartilhar o dia a dia nas redes sociais, são atividades corriqueiras que já fazem parte de suas vidas desde que eles se entendem por gente. No entanto, e se eles aproveitassem o poder das redes sociais para aprender? Foi esta a proposta de quatro estudantes e um professor, ao criar o APPlanta – um aplicativo para se aprender biologia.

O grupo vive em Ponta Porã – Mato Grosso do Sul, e foi vencedor da edição de 2018 da Maratona UNICEF SAMSUNG. Na rede social desenvolvida por eles, jovens do ensino fundamental podem identificar e conhecer mais sobre diferentes tipos de plantas e suas classificações biológicas, compartilhando tudo em uma rede social acessada por outros alunos e professores.

A ideia surgiu depois de uma conversa entre dois professores – um que leciona Jogos Digitais, e sua colega que vive na prática a dificuldade de ensinar biologia para jovens conectados o tempo todo na internet. O intuito era fazer com que o aplicativo funcionasse como uma caça ao tesouro, em que cada estudante pudesse procurar, por exemplo, uma planta na sua região e postar fotografias.

A Maratona UNICEF SAMSUNG, é uma iniciativa que reúne estudantes de escolas públicas, professores, designers e programadores para desenvolver aplicativos voltados para turmas do ensino fundamental. Em pouco tempo, o projeto foi tomando forma e o aplicativo acabou sendo transformado em rede social. Afinal, em tempos de tecnologia, precisamos encontrar maneiras de aliar as redes sociais com a educação.

Como o app funciona?
Ao iniciar o app, o usuário deve fazer uma conta e escolher entre o perfil de professor ou aluno. No caso do perfil para estudantes, é só cadastrar e-mail e escolher uma senha. Já para o perfil de professor, é preciso enviar uma declaração da instituição em que leciona atestando o cargo para poder ter acesso liberado e criar espaços de discussão com alunos.

Com a conta criada, o aluno pode procurar as salas criadas pelo seu professor ou pode ir diretamente pro feed para postar, curtir, comentar e ver o que já foi compartilhado por outros usuários. No feed, o aluno também pode interagir e solicitar informações sobre diferentes tipos de plantas – uma verdadeira rede social biológica.