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Item onipresente em grande parte das cozinhas do mundo inteiro, o filme plástico é um excelente aliado na hora de conservar os alimentos, mas não é nada sustentável. No entanto, este não é o único ambiente que o material domina. Popularizado na década de 1950, hoje vivemos um grande impasse em relação ao plástico, e a urgência em encontrar substitutos sustentáveis se faz cada vez mais urgente. Diante disto, seis estudantes brasileiros criaram um biofilme feito de folhas de goiabeira (Psidium Guajava).
Os jovens moram em Cascavel, região do Ceará onde as goiabeiras são abundantes. Porém, apesar de ser uma alternativa sustentável ao filme plástico que utilizamos na cozinha, a grande inovação é que o material também pode ser usado na área da saúde. Isto porque, a folha da goiabeira possui um já conhecido poder cicatrizante.
O projeto é inovador e chegou a vencer um prêmio nacional de inovação promovido pela Samsung. Lygia Nogueira – uma das integrantes da equipe que elaborou o projeto, explica: “Pensamos em desenvolver um plástico que atendesse tanto à área da saúde, como à do meio ambiente, com a criação de um biofilme degradável. A folha da goiabeira, planta muito comum em nossa região, tem princípios ativos antimicrobianos e anti-inflamatórios, sendo útil para o tratamento de lesões cutâneas e queimaduras”.
Falamos muito sobre os plásticos descartáveis usados no ramo alimentício – como por exemplo os canudos plásticos, mas pouco sobre a incalculável quantidade de resíduos plásticos produzidos pela área da saúde. Material presente em praticamente todos os invólucros de objetos esterilizados, também precisamos encontrar uma alternativa pra ele, como a proposta pelo grupo de estudantes.
As folhas de goiabeira passaram por um processo de higienização e secagem, para depois poderem ser trituradas em laboratório, obtendo assim a farinha da folha de goiabeira. Este pó foi misturado com amido, glicerol e água.
Segundo os alunos, o biofilme pode ter várias aplicações, mas a intenção inicial foi criar um material que pudesse ser usado em curativos para vítimas de queimaduras de primeiro grau ou pessoas com lesões cutâneas. Os primeiros testes já apontaram uma cicatrização mais rápida quando em contato com ele. O próximo passo é viabilizar o produto em massa, a baixo custo.
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