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Um estudo realizado pela Universidade do Kansas e publicado pelo jornal científico Obesity buscou entender o motivo pelo qual certos alimentos parecem viciantes. A resposta está em uma mistura de ingredientes que acende nossos circuitos neurais de recompensa e confunde nosso cérebro para que ele não consiga sinalizar que está satisfeito.
A comunidade científica já entendia que este efeito estava associado a alimentos industrializados ou que combinam quantidades elevadas de açúcar, gordura, carboidrato e sódio. Porém, a pesquisadora Tera Fazzino se dispôs a entender qual a medida exata para que uma comida seja considerada viciante – elas são chamadas de “hiperpalatáveis”.
O estudo desenvolvido por Tera e sua equipe analisou as descrições dos alimentos mais comuns e inseriu estes dados em um software de nutrição. A partir daí, foram mapeados os ingredientes dos alimentos, incluindo quantidade de calorias, sódio, açúcar e outras informações nutricionais.
Foto: Kristina Bratko
Com todos esses dados em mãos, foi a vez de entender qual seria a fórmula mágica para aquela sensação de “impossível comer um só”. Ou melhor, as fórmulas, visto que foram identificadas três combinações perfeitas para enganar nosso cérebro. Tratam-se de misturas de açúcares simples e gordura (sorvete, é você?), gordura e sódio (oi, bacon!) e carboidratos e sódio (aqui entra a pipoquinha).
Uma segunda etapa da pesquisa cruzou estes achados com informações sobre a alimentação da população dos Estados Unidos. Foi batata (frita).
Seis em cada 10 alimentos catalogados pela FNDDS (The Food and Nutrient Database for Dietary Studies), que analisa a dieta americana, atendiam a pelo menos um dos três grupos de alimentos hiperpalatáveis identificados.
Curiosamente, mais da metade dos itens classificados como “light” ou “diet” também poderiam ser considerados como viciantes. A pesquisadora defende que, no futuro, os rótulos de alimentos podem trazer informações avisando sobre o fato de sua facilidade de enganar nosso cérebro.
“Se a pesquisa ajudar a revelar que esses alimentos podem ser particularmente problemáticos para a sociedade, isso poderia resultar em algo como rótulos mais informativos, alertando que tal alimento ‘é hiperpalatável’”, destaca Tera.
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