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Glamour Garcia já se tornou uma das principais atrizes do Brasil, especialmente após o papel de Britney na novela ‘A Dona do Pedaço’. Indicada a prêmios por sua atuação e reconhecida pelo movimento LGBT como um ícone da representatividade em um país transfóbico, a atriz foi capa da Marie Claire e continua arrasando.
Garcia despontou em sua carreira com a personagem Britney, uma contadora no núcleo da fábrica Bolos da Paz na novela que acabou na última semana e foi acompanhada por milhares de brasileiros. Britney viveu um romance com o boleiro português Abel, mostrando uma relação heteronormativa entre um homem cis e uma mulher trans, algo que nunca aconteceu nas telinhas brasileiras.
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Glamour para a Marie Claire
“Interpretar a Britney foi a experiência mais libertadora da minha vida. Juntas criamos uma nova sociedade brasileira, uma nova comunidade LGBTQ+, foi babado”, contou Glamour à Marie Claire.
A comunidade LGBT abriu os braços para a personagem, que ganhou um arco importante na trama e não ficou só na representatividade pela representatividade. Com dramas particulares, a direção de Walcyr Carrasco foi capaz de desenvolver uma Britney didática, que apresentava e humanizava mulheres trans no horário nobre da principal rede televisiva do país que mais mata trans no mundo.
“Houve um espelhamento direto na comunidade LGBTQ+, um reflexo de vivência que, pelo fato de a personagem ser trans, carregava questionamentos de aceitação e das muitas formas de direito: à vida, ao estudo, ao trabalho, ao amor, à inclusão social por meio de relacionamentos… Sempre a vi como uma personagem didática”, afirmou à Marie Claire.
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Mais fotos do ensaio para a Marie Claire
A atriz, que mantém um relacionamento com o produtor Gustavo Dagnese, falou que a fama causou diversos problemas em sua vida pessoal, desde o relacionamento até o agravamento de sua depressão. Mas também reforçou que a fama é positiva e que a sua presença – e de outras mulheres trans – é importante para a criação de uma sociedade mais justa e representativa.
“É mais do que importante. É super representativo. Não é só representação, é tornar as coisas concretas. A atuação é uma arte que extrapola as questões de gênero. Mas eu também acho que o audiovisual ー o cinema e a tevê ー tem um espaço de criação, então é justo. Mas é mais produtivo quando as pessoas trans podem se representar na televisão”, afirmou em entrevista ao Correio Braziliense, em setembro desse ano.
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Glamour estampará a capa da Marie Claire de dezembro, sendo a segunda mulher trans a figurar na capa de uma das principais revistas femininas do país. A primeira foi Lea T, destaque das edições de maio, mês da mulher.
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