Empreendedorismo

Pride Bank: conheça o primeiro banco digital LGBT do mundo

21 • 11 • 2019 às 11:39 Gabriela Glette
Gabriela Glette Uma jornalista e produtora de conteúdo que mora na França. Apaixonada por viagens e inquieta por natureza, ela encontrou no nomadismo digital o segredo de sua felicidade, e transforma a saudade que sente da família e amigos em combustível para escrever suas histórias. Gabriela também é fundadora do site Quokka Mag, onde fala apenas sobre coisas boas!

2019 não está sendo um ano fácil para os brasileiros. No entanto, entre tantas notícias desagradáveis, podemos nos orgulhar de ter o primeiro banco digital LGBT do mundo. No dia 14 de novembro foi inaugurado o Pride Bank, seguindo a nova tendência dos bancos digitais. Entre as diversas inovações da startup, o banco irá destinar 5% de seus lucros para causas sociais para a comunidade LGBT.

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Por enquanto, os serviços do banco estão disponíveis apenas para convidados. No entanto, no próprio site, as pessoas já podem fazer o cadastro e solicitar a abertura da conta digital. O Pride Bank começou a funcionar com serviços de conta corrente digital, como transferências, TEDs, boletos, pagamentos de contas e impostos, e cartão de crédito pré-pago. Além disto, os correntistas – ou Priders, poderão utilizar seus nomes sociais no cartão.

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Segundo o CEO Marcio Orlandi Junior, a ideia do banco surgiu para preencher uma lacuna no mercado brasileiro: “A ideia do Pride Bank surgiu da vontade de criarmos um serviço que não discrimine, não diferencie pessoas por sua orientação sexual, identidade de gênero ou qualquer diferença e, mais do que isso, que festeje essas diferenças, respeitando todas as pessoas LGBTI+ e seus aliados”.

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Marcio Orlandi Junior – CEO do Pride Bank

 

Violência LGBT no Brasil

Diante de tantos rankings que poderíamos nos orgulhar de fazer parte, este definitivamente não é um deles. O Brasil é o país que mais mata LGBTs no mundo. Segundo dados oficiais, o país regustra uma morte por homofobia a cada 23 horas, o que é inaceitável.

 

Nos últimos anos, no entanto, diversas iniciativas vêm sendo criadas, com o objetivo de oferecer mais segurança e dignidade ao grupo. O Pride Bank não tem orgulho apenas no nome. O banco é a prova de que tem gente lutando para fazer a diferença e oferecer mais representatividade a este público. Orgulho é pouco!

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