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Sim, foi isso mesmo que você leu: dengue transmitida sexualmente. O caso aconteceu em Madrid na Espanha. O jovem infectado teve relações sexuais sem preservativo com um outro homem que esteve na República Dominicana e na Costa Rica. A Espanha não tem Aedes Aegypt. Após alguns testes, foi comprovado que a dengue foi transmitida por via sexual.
Não foi a primeira vez que isso foi relatado. Na Coreia do Sul, um jovem contraiu dengue após ter relações com sua esposa, que foi infectada pela doença numa viagem à Indonésia. Entretanto, vale ressaltar que esses casos são bastante raros e que o principal vetor para a dengue ainda é o mosquito Aedes Aegypt.
– Inspirado nos índios, casal brasileiro cria repelente natural contra dengue e zika
Casos de dengue sexualmente transmitida foram encontrados na Coreia e na Espanha
O caso registrado no Hospital Ramon y Cajal é de suma importância pois, além de ser o primeiro registrado em uma relação homossexual, também é o primeiro registrado na Europa – onde ainda não havia acontecido nenhuma contaminação por dengue internamente. Cientistas justificam esse tipo de transmissão especialmente graças a similitude da dengue com o zika vírus, que tem alta capacidade infecciosa através da via sexual.
Um estudo do Instituo Nacional de Doenças Infecciosas Lazzaro Spallanzani, situado em Roma, indicou que a dengue se mantém viva por 37 dias no sêmen de quem a contraiu, indicando sua capacidade de transmissão sexual.
“Estamos empenhados em estudar patologias e vírus emergentes, como chikungunya, dengue e zika. Nos esforçamos para compreender por quanto tempo os pacientes permanecem positivos ao vírus após sua recuperação”, afirmou o especialista Giuseppe Ipolito ao iG.
– A planta amazônica que pode ser usada como arma para combater o mosquito da dengue
O Brasil registrou cerca de 81 mil casos de dengue e no ano de 2019, mais de 400 pessoas morreram até agora pela doença. Medidas de prevenção são importantes para o nosso país, que detém o maior número de casos no mundo e também é líder no número de mortes pela doença.
Muitos pesquisadores brasileiros buscam criar alternativas e pesquisam maneiras de combater o vírus e o Aedes Aegypt no nosso país. As principais descobertas – e que obtiveram mais resultados até então – estão sendo encabeçadas pela Fundação Oswaldo Cruz. Elas consistem na dispersão e infecção de mosquitos com a bactéria Wolbachia, que impede que o Aedes contraia dengue. Dessa maneira, o inseto fica incapaz de transmitir a doença.
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