Inspiração

Repórter descobre câncer de mama ao fazer teste ao vivo

01 • 11 • 2019 às 15:09
Atualizada em 01 • 11 • 2019 às 16:26
Yuri Ferreira
Yuri Ferreira   Redator É jornalista paulistano e quase-cientista social. É formado pela Escola de Jornalismo da Énois e conclui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo. Já publicou em veículos como The Guardian, The Intercept, UOL, Vice, Carta e hoje atua como redator aqui no Hypeness desde o ano de 2019. Também atua como produtor cultural, estuda programação e tem três gatos.

Uma jornalista americana, a repórter Ali Meyer, do canal televisivo KFOR, de Oklahoma City, realizou uma live no Facebook ano passado fazendo uma mamografia. A intenção era conscientizar mulheres sobre a importância da mamografia e dos exames para detecção de câncer de mama de maneira prematura.

Um ano depois, a repórter revelou que o exame feito por ela indicou um câncer na mama direita. Dois meses depois da live, ela se submeteu à uma mastectomia e conseguiu curar a doença. Hoje, ela ressalta a importância da mamografia para identificar o problema com antecedência e conseguir realizar o tratamento o mais rápido possível.

– Ela descobriu câncer de mama em câmera térmica de museu; entenda

A bancada de Ali Meyer na KFOR de Oklahoma

“Eu nunca vou me esquecer daquele dia. Nunca esquecerei de como contei a meu marido e minhas filhas depois que elas desceram do ônibus naquela tarde. Depois, decidi compartilhar meu diagnóstico no Facebook”, afirmou Ali em entrevista ao KFOR.

Ali tinha apenas 40 anos na época em que fez as consultas. O exame indicava uma calcificação cancerígena na mama direita. A jornalista não tinha histórico familiar da doença. Ela conversou com diversos especialistas, que apontaram que a remoção da mama seria o caminho mais seguro para sua saúde.

– Ela decidiu exibir as cicatrizes de sua dupla mastectomia para encorajar outras mulheres

“Minhas opções cirúrgicas, minha recuperação e meu resultado final foram melhores porque minha mamografia encontrou o câncer antes mesmo que eu soubesse que estava lá. Eu nunca vou parar de fazer mamografias. Eu nunca vou parar de dizer às mulheres para cuidar de seus corpos e agendar sua mamografia”, adicionou Ali.

Um ano depois do diagnóstico, Ali voltou aos exames para fazer uma nova mamografia. Quando detectado de maneira precoce, a chance de cura do câncer de mama é de 95%. Infelizmente, apenas 24% das mulheres brasileiras fazem exames frequentemente, dificultando o tratamento. Em 2016, eram esperados cerca de 50.000 casos no Brasil.

Portanto, não se esqueça de fazer a mamografia e sempre fique atenta para o autoexame, que pode indicar casos prematuros. O câncer de mama é a variação da doença que mais mata mulheres no mundo todo. Mas não vale só pra elas: contamos nesse mês a história do pai de Beyoncé, que foi diagnosticado com câncer de mama e gerou debate acerca da doença, que pode afetar homens também.

Confira o vídeo ao vivo, de outubro de 2018, que mostra a mamografia de Ali, em seu perfil no Facebook:

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