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Há quem pense que as mulheres de outros tempos eram todas belas, recatadas e do lar, mas a verdade é que as coisas nunca foram exatamente assim… E, felizmente, de uns anos para cá, o cinema vem se dedicando a contar histórias de mulheres fortes que viveram em outras épocas.
São rainhas, ativistas e, sobretudo, lutadoras, que abriram caminho para que estivéssemos hoje mais próximos da tão sonhada igualdade de gênero e mostram que o tal do “sexo frágil” nunca existiu de fato.
Aproveita para espiar a seleção de filmes de época com personagens femininas que exalam força e determinação.
No início do século 20, as mulheres ainda eram impedidas de votar no Reino Unido. Após sucessivas manifestações pacíficas não serem capazes de mudar esse cenário, um grupo de ativistas decide ir até as últimas consequências para conquistar o direito ao voto.
“Nós não queremos quebrar as leis, nós queremos fazer as leis!”.
Com estreia prevista para fevereiro no Brasil, “Harriet” resgata a história da abolicionista negra Harriet Tubman (Cynthia Erivo). Nascida escrava, ela conseguiu fugir e passou a organizar missões de resgate, salvando cerca de 70 pessoas da escravidão.
O filme causou polêmica quando seu roteirista mencionou que um produtor de Hollywood queria que Harriet, uma personagem negra, fosse vivida pela atriz branca Julia Roberts.
Embora suas histórias tenham sido deixadas de lado, um grupo de mulheres negras foi parte fundamental da corrida espacial travada entre Estados Unidos e Rússia durante a Guerra Fria. Estas cientistas trabalhavam na Nasa e foram responsáveis por alguns dos principais avanços tecnológicos que levaram os Estados Unidos à conquista do espaço.
Ambientado na Grã-Bretanha do início do século 18, “A Favorita” traz a história da rainha Anne, vivida por Olivia Colman, que levou o Oscar de Melhor Atriz pelo papel. Acontece que a rainha não estava muito preocupada em liderar o país…
Ela deixava que a duquesa Sarah Churchill (Rachel Weisz) tomasse as decisões em seu lugar, até a chegada da jovem criada Abigail Masham (Emma Stone). As disputas e tensões entre as três mulheres fortes e muito à frente de seu tempo são o centro da narrativa, que é uma das superestreias deste mês no Telecine.
A vida de Gabrielle “Coco” Chanel (Audrey Tautou) antes de se tornar uma renomada estilista é o tema deste filme. Criada em um orfanato após a morte da mãe, ela encontra na alfaiataria sua verdadeira paixão e inova ao abandonar as convenções sociais da época.
Ambientado no século 18 e inspirado em fatos reais, “O Amante da Rainha” acompanha a trajetória da jovem britânica Caroline Mathilde (Alicia Vikander). Após casar com o rei dinamarquês Christian VII (Mikkel Boe Folsgaard) e ver o marido adoecer, ela se aproxima de seu médico, vivido por Mads Mikkelsen. Juntos, os dois tomam o poder e iniciam uma verdadeira reforma iluminista na Dinamarca.
Quem não lembra deste clássico? Na Áustria da década de 30, a noviça Marian (Julie Andrews) não consegue se adaptar às normas de conduta religiosas. Como resultado, ela vai trabalhar como governanta na casa do capitão viúvo Von Trapp (Christopher Plummer) e muda radicalmente a rotina da família.
Em 1962, na Polônia, a noviça Anna (Agata Trzebuchowska) viaja para visitar sua tia Wanda (Agata Kulesza), sua única parente viva. Ao chegar à sua casa, descobre uma mulher livre, que bebe, fuma e faz sexo sem se importar com os padrões da época. O encontro irá mudar profundamente a vida de ambas.
Uma das artistas mais famosas da atualidade, Frida Kahlo (Salma Hayek) foi também uma mulher de personalidade forte. O filme resgata a história de sua vida no México, seu casamento aberto com o também artista Diego Rivera (Alfred Molina) e os muitos relacionamentos com outros homens e mulheres, incluindo Leon Trotsky (Geoffrey Rush).
Em uma escola conservadora nos Estados Unidos dos anos 50, a professora de arte Katherine Watson (Julia Roberts) busca estimular suas alunas a pensar de maneira diferente. Para isso, ela não tem medo de confrontar alguns dos valores ultrapassados da sociedade e da instituição em que trabalha.
“Tudo é erótico”
Quando a médica francesa Mathilde (Lou de Laâge) é chamada para atender uma situação em um convento polonês em 1945, ela descobre que grande parte das freiras está grávida. Elas foram estupradas por soldados dos dois lados do conflito. Mathilde, apesar de ateia, é a única pessoa em quem as religiosas podem confiar.
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