Canais Especiais Hypeness
-
Adotar é Hype
-
Namore-se
Born in the city of Cunha, in the interior of São Paulo, Estefânia has always been linked to nature in some way. Within the childhood games in the countryside, she carried in a “healing case”, leaves, seeds, talc and stones, of which she kept an immense collection.
Perhaps this was the first sign of what it would become in the future. Still in the stage of a curious child, discovering his own world, he visited once a week healers and herbal ladies , who understood and respected the phytotherapic functions of plants.
https://www.instagram.com/p/B34dcffBoDB/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading
In adulthood, he continued with affection for botany. She became a children’s teacher and reconciled work with her aromatherapy brand, Ervaria das Luas, until one day her sick body took her back to what gave rise to everything: healing by natural means . After that, he decided to dedicate himself only to his vocation as a cradle.
In the interview below, she tells Hypeness the details of this trajectory, the importance of connecting with ancient knowledge and which gives very simple ritual tips to start 2020 with renewed energies, after all, we need to be all strong and attentive to fight against everyday disharmony.
Hypeness: there is a deep disconnect from ancestral wisdom in the crazy world we live in. Was rescuing that contact something that came naturally to you?
Estefânia: disconnection with ancestral wisdom comes from disconnection with nature. The difference between our society and the original peoples, whether here or in Australia, is that they know when to act and when to collect, when to sow and when to reap. Our society no longer knows how to deal with the timing of things.
The rescue of all this is a daily exercise for me. Luckily oils and plants are always around to remind me.
– Did your connection with the herbs in childhood have a family influence? How did this interest spark?
I don’t remember having anyone in the family connected with the subject. Living in the countryside, the child’s autonomous coming and going is easier. I did many things on my own and without any problem.
Mantinha um caderno onde colava a folha da planta medicinal e escrevia as propriedades sempre ao lado. Até hoje tenho dezenas de cadernos com anotações por todos os lados.
E quando fui crescendo, sempre que meus amigos sentiam algo relacionado à dor, eu dizia “toma chá disso” e ninguém, nem eu sabia de onde vinha aquela memória, mas certamente algo ficou daqueles saberes todos.
– De que maneira você, já na fase adulta, passou a olhar com mais carinho para estes saberes que depois se tornaram sua profissão?
Por volta dos 24 anos tive um problema de saúde que me fez voltar pro interior de São Paulo e me reconectar comigo mesma. Tive uma anemia profunda e foi aí que houve um olhar de volta para as plantas, as medicinas e curas que tinham permeado a minha existência desde a infância e agora me chamava ali, de novo, bem fundo no peito.
Foi um processo grande de reconexão e cura, até que eu encontrei na internet um encontro de plantas medicinais numa aldeia indígena que me chamou muito a atenção. Fiquei com aquilo em mim e sabia que era pra eu estar lá mesmo sem entender.
Depois de um tempo doente a gente percebe o quanto é mais importante ser você mesma do que pertencer, ainda mais a uma sociedade que adoece mais a cada dia. Desde então um trabalho imenso de autoconhecimento começou e evolui diariamente.
– A vivência na aldeia te transformou? Estar próxima dos povos originários te ajudou a encontrar sua verdadeira vocação?
Entre muitas transformações que essa visita me trouxe, está a desconstrução, o reencontro de cura e um trabalho de autoconhecimento e entendimento da minha alma que eu levo até hoje.
Os povos originários têm neles a pureza da natureza, a honra ao ciclos, ao tempo. Estar com eles me lembrou muito do caminho de volta aos desejos da alma. O que a sua alma deseja?
Me lembrei da Estefânia que sai de casa só pra ouvir sobre as ervas, que já sabia do poder curativo da natureza e que sempre tinha tido dentro de si um sopro mágico que tinha sempre negado.
Foi um amor imenso, ao mesmo tempo em que eu sabia que a minha vida tinha tomado outro rumo ali.
https://www.instagram.com/p/BUsSqu7l75c/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading
– Alquimia tem a ver com intuição e força interior? Como você a define?
A alquimia é a arte de curar todos os males, é passar por todos lugares, luz e sombra. É algo que te permite compreender o ser por inteiro para ver além. Requer muito estudo e comprometimento, consigo e com o outro.
Meu caminho sempre incluiu olhar para as minhas sombras, encará-las, integrá-las. Mas porque assim eu consigo colocar meu trabalho de cura no mundo.
A intuição é parte de tudo isso, é ouvir aquela voz que fala dentro sem desconfiança, muitas vezes segui-la com medo mesmo.
Isso é o que leva a entrega para alquimia natural. Sem intuição e entrega é apenas a ciência comprovada em laboratório que atua em um corpo só e não na complexidade do ser como um todo.
– Como você enxerga o desenvolvimento da “bruxaria moderna” que vem acontecendo atualmente e o que nós, em especial as mulheres, podemos aprender com ela?
O despertar da bruxaria moderna é uma benção. O planeta Terra (Gaia) está em ascensão e isso culmina nesse chamado coletivo do olhar para os ciclos, para a natureza.
A energia yang (masculina) dominou por muito tempo e agora é o chamado da energia feminina, yin, cíclica, para que haja equilíbrio. É o que permeia as mulheres mas que também está presente dentro dos homens e todos os seres.
– Como começou o desenvolvimento dos seus produtos na Ervaria das Luas?
Os meus produtos são sempre criados de forma muito espontânea. Acabo criando algo de acordo com a minha necessidade que depois pode virar ou não um produto para o público. Os sprays, por exemplo, eram aromas que eu criava pra mim e as pessoas também queriam.
Algumas receitas eu recebo em sonhos, ou num fluxo intuitivo muito forte onde elas vêm prontas e quando eu pesquiso as propriedades era exatamente aquilo que eu precisava.
Agora no final de ano, porém, serão todos repensados. Renovar sempre é muito importante pra mim.
– A pessoa precisa seguir certas regras ou indicações na hora de utilizá-los? O que você indica?
Eu prezo muito pela intuição, é um músculo que precisa ser exercitado. Com os produtos é a mesma coisa, eu uso todos no meu dia a dia, mas me pergunto: o que mais vai me ajudar hoje? E pronto, algo vem.
É importante lembrar de sempre respirar profundamente o aroma para mandar as informações químicas dos óleos essenciais ao cérebro e deixar a aromaterapia atuar sua magia. Esse é, também, um exercício de pausa, de dedicar esse tempinho para você.
Sempre indico o modo de usar e massagens terapêuticas. Os roll-ons podem ser utilizados como perfume. Os produtos são inofensivos, mas vale mencionar que óleos ligados aos ciclos femininos têm contraindicação para mulheres grávidas e lactantes.
O ano que vem será um ano regido pelo Sol, então olhar para a nossa essência será muito importante. Cada dia mais a gente precisa entrar em contato com a nossa verdade, encontrar o nosso potencial mais elevado pra então compartilhar e mudar o mundo. A Era de Aquário está aí e não tem muito pra onde fugir.
Com tudo isso acontecendo, acho sempre muito importante fazer as limpezas de fim ano, tirar tudo com o que você não se conecta mais, doar roupas, limpar as gavetas, a casa, as bagunças e abrir espaço pro novo chegar, literalmente. O que ocupa espaço no campo físico também ocupa espaço no corpo emocional e espiritual.
A virada de ano de 2019/2020 vai acontecer na transição de uma lua nova para uma lua crescente e esse período sugere um momento plantar as sementes, sonhos, projetos e colocar energia nisso.
Faça uma lista com os velhos padrões que você quer deixar ir e queime ou descarte em água corrente (não, não no rio ou mar). Desconecte-se daquilo de uma vez por todas. Depois, crie uma nova lista com os seus projetos, agradecendo por já serem uma realidade na vida de vocês e peça que tudo se manifeste para o bem maior.
And, of course, a bath is always welcome at this time of year and more than cleaning we have to think about magnetizing herbs and flowers . The rosemary brings energy, strength, prosperity; the rue has the function of cleaning energy from negativity and repetition; the star anise brings abundance.
The laurel, lavender, chamomile, rose and opens the way are also wild cards of the year-end parties, bringing balance and a new lease for everything that comes.
Publicidade
De um lado, a convicção dos que nem suportam ouvir outra coisa que não seja drible. Na outra ponta, se acomodam os...
Atenção, céticos do Brasil: essa entrevista é para vocês. Madama Brona, ou Br000na, para os mais hypes, não é...
Jéssica Ellen esperou o Dia de São Sebastião, padroeiro da cidade do Rio de Janeiro , para brindar não só...
O autocuidado é sinônimo de amor próprio e, obviamente, é muito importante que se faça presente na nossa rotina....
Há alguns meses, no Dia das Mães, fizemos uma matéria especial para homenagear Fernanda Montenegro, mãe da...
Natural de Corupá, um município com cerca de 15 mil habitantes no interior de Santa Catarina, Bruna Linzmeyer...
Época de eleição no Brasil nunca foi tão caótica quanto agora. Polarizados e com os nervos à flor da pele, os...
"Enquanto esse assunto for um tabu, mais e mais vítimas vão sofrer caladas". A frase é de Ilana Bar, fotógrafa que...
Parte de uma geração que reconfigurou a análise da periferia, nascido na zona norte de São Paulo, KL Jay é...