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Há séculos que as fábulas infantis ajudam a divertir e estimular a imaginação da criançada, mas também a povoar noções sociais diversas para o adulto que as crianças serão – para o bem e para o mal. Os mais populares contos de fadas, quando vistos sob a perspectiva de hoje, são também responsáveis pela propagação de diversos estereótipos e preconceitos, principalmente no que diz respeito às desigualdades de gênero e ao machismo. Foi para combater essas ideias sem abrir mão da magia que tais narrativas oferecem que um pai decidiu criar o projeto “Fairy Tales Retold”, ou Contos de Fada Recontados, adaptando as histórias originais para a realidade e as necessidades atuais, sob a premissa de que “mudar uma palavra pode mudar tudo” – e a primeira história adaptada por Stephan Kalinski foi o clássico Branca de Neve e os Sete Anões.
No lugar de uma princesa linda, ingênua e indefesa que é recompensada por sua beleza, Branca de Neve se transforma em uma empoderado e corajosa heroína. O projeto nasceu, portanto, de um hábito: quando ia ler as mesmas histórias que cresceu ouvindo de seus pais, Stephan acabava por edita-las para que passassem mensagens que considerava mais adequadas.
“Stephan realmente lutou para encontrar contos de fadas que pudesse ler para suas crianças sem reforçar estereótipos negativos sobre o mundo” diz Iain Boterrill, professor de geografia em Londres e co-autor do livro. “Algumas das grandes histórias infantis, que foram lidas por gerações, são lindas na superfície mas possuem um lado sombrio no que diz respeito às questões de gênero e igualdade”, contou.
Os “novos” sete anões
Além de transformar as noções patriarcais de dependência feminina de personagens masculinos, da cozinha e da limpeza das casas – e a protagonista se torna, portanto, uma mulher corajosa, inteligente e aventureira – a questão da diversidade étnica e de gênero é também contemplada na nova versão: os sete anões vêm, entre homens e mulheres, cores e orientações diversas, dos 7 cantos do planeta.
Stephan e Iain, autores do livro, e Claudia, a ilustradora italiana
Sem spoilers, mas até mesmo a maior cena da história original é readaptada – vale a pena ver a nova versão, publicada em inglês, no site Bored Panda – ou adquirir o livro no site do projeto.
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