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O Brasil ainda é um país muito hostil para a população LGBT. Politicamente e culturalmente, apesar de grandes mudanças terem sido feitas ao longos dos últimos anos, a violência contra essa parcela específica da população ainda é grande, devido a grupos fundamentalistas e tradições preconceituosas. Por isso, os LGBT precisam criar medidas específicas para se proteger do potenciais ataques.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desenvolveu, para isso, um aplicativo para mapear as regiões mais homofóbicas do país, um instrumento que pode servir tanto para a população, tanto quanto para autoridades mapearam a incidência de homofobia e criar políticas públicas direcionadas a acabar com esse tipo de prática, que já foi criminalizada pelo STF.
O projeto é resultado de uma parceria da Fundação com a Resistência Arco-Íris, a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos e a Associação Nacional de Travestis e Transexuais, buscando tratar dos crimes de homofobia, lesbofobia e transfobia de maneira específica e objetiva.
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“Queremos que o app Dandarah seja uma fonte de informação para a comunidade LGBTI. Vamos geolocalizar locais seguros para essas pessoas e o cadastro desses ambientes será feito pelos próprios usuários”, afirmou à Fiocruz Angélica Baptista, uma das pesquisadoras do Resistência Arco-Íris e especialista na área de saúde digital.
Outra função do app é a existência do “Botão Pânico”, que busca acionar autoridades em casos de potencial violência. Dessa maneira, será possível pedir por ajuda sem depender de um telefonema. A alternativa é parecida com a disponível em aplicativos de corrida (como 99 e Uber).
“Além de ser uma ferramenta de extrema importância para nossa população, trazemos neste projeto a participação de pesquisadoras oriundas dos movimentos sociais, e que aplicaram testes do aplicativo em sete cidades brasileiras (Aracaju, Uberlândia, Brasília, Belém, Niterói, Salvador, Francisco Morato e Rio de Janeiro) com o intuito de aperfeiçoar suas funcionalidades, alcançando cerca de 130 pessoas LGBTI, com diversos perfis de classe, raça e gênero, que puderam colaborar com o projeto, ratificando a importância da pesquisa e da parceria entre a academia e os movimentos sociais”, destacou Bruna Benevides, secretária de Articulação Política da Antra em comunicado oficial da Fiocruz.
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A medida é importantíssima para a proteção dessas populações. Segundo dados do Grupo Gay da Bahia, uma morte por homofobia ocorre a cada 23 horas no Brasil. Nosso país é o que mais mata travestis e transexuais no mundo. O nome do aplicativo se dá em homenagem à Dandarah Ketlyn, travesti que foi brutalmente assassinada no ano de 2017 no Ceará. A versão beta do app está disponível na PlayStore e em breve estará disponível para iPhone.
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